Favorito nas primeiras sondagens e pela força do cargo, o governador Romeu Zema (Novo) não precisa das pesquisas para saber que tem três difíceis obstáculos à sua reeleição em 2022. Todos eles têm conexão com a maneira pela qual se projetou na eleição passada e virou governador. O maior deles é o bolsonarismo do qual vem sendo aconselhado a se afastar e se desvincular por conta da queda de aprovação e omissão do presidente na pandemia. Não será fácil.
Todos viram, e está gravado, Zema pedir votos para Bolsonaro na eleição de 2018, ao vivo na TV, mesmo sendo infiel ao próprio partido e ao candidato presidencial dele (João Amoêdo). Durante a gestão, o governador nunca contestou Bolsonaro, ao contrário, tentou tirar proveito da proximidade com ele. Seu principal concorrente, Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, se candidato, deverá explorar e fazer a vinculação.
As outras duas travas referem-se à rejeição às alianças políticas com partidos tradicionais e, por último, o uso do financiamento público para sua campanha. Ambas as posições figuram como regras no estatuto partidário, embora o Novo aceite participar do horário gratuito eleitoral de TV e rádio, que é financiado por dinheiro público.
Duas correntes batem cabeça
Há uma corrente do partido e do governo que defende a realização de alianças para ampliar a sustentação política; outra prega a chapa puro-sangue, sem coligações. Essa última opção eliminaria também o terceiro obstáculo, porque, ao fazer aliança com outro partido, não teria como impedi-lo de usar o financiamento partidário e eleitoral.
Para distanciar-se de Bolsonaro sem perder votos ou sofrer represálias, Zema e seu grupo torcem para que o senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) seja candidato presidencial. Pela identidade regional, teria argumento favorável a essa opção, desde que Pacheco não mude para o PSD, partido do rival Kalil.
Financiamento público ou privado?
No campo das alianças, o partido mais próximo hoje dele é o PP, que lhe dá apoio político na Assembleia Legislativa e no governo. Chefiado pelo deputado federal Marcelo Aro, o PP pretende caminhar junto com Zema, especialmente depois que rompeu com Kalil. Com certeza de sua trajetória, esse partido não abrirá mão do uso do financiamento partidário e eleitoral.
Sem alianças e sem financiamento público, o governador teria como alternativa o apoio financeiro de empresários aliados. Entre eles, o presidente da Federação das Indústrias de Minas (Fiemg), Flávio Roscoe, e os chamados 4Rs, que sustentam financeiramente o time do Atlético Mineiro. Além deles, há o ultradireitista Salim Mattar (Localiza). A limitação aqui é de natureza legal, já que os empresários só podem participar financeiramente como pessoas físicas.
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É!!!! Não será assim!!! Os honestos não serão desprezados pela população. Zema e Bolsonaro não são rejeitados. A mídia e a Classe Política, avidas por dinheiro público, os vem bombardeando. Não vai adiantar. Sem roubo, estão reeleitos no primeiro turno!
DUAS DESGRAÇAS DA POLÍTICA !!! UM CAVALEIRO DO APOCALIPSE , COM DUAS CABEÇAS. UMA DESTROI MINAS ENQUANTO A OUTRA É RESPONSÁVEL POR MEIO MILHÃO DE MORTOS POR COVID-19
Destrói Minas? Pode ser mais específico como que está ocorrendo esta “destruição”? A destruição deveria ser piorar algo, correto? Ou então, você quis dizer, continuar a destruição? Qual quesito especificamente este governo está pior que o do Pimentel?
Fascistas reeleiitos? Nunca serão, jamais serão!
Taxou o Salim Matar de “ultradireitista Salim Mattar”, quê pôdre e pobre.