O Tribunal Regional Eleitoral de Minas elegeu, nesta terça (5), os novos presidente e vice que serão os responsáveis pela condução das eleições mais acirradas da história no estado e no país. Foi escolhido, como presidente, o desembargador e ex-presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Maurício Soares. O vice e corregedor-geral será o desembargador Octávio Boccalini, para a gestão 2022/2023. Eles tomam posse em meados de junho, em data a ser confirmada.
A escolha se deu por unanimidade dos integrantes da Corte, durante votação na sede do Tribunal. Maurício Soares irá substituir o atual presidente, desembargador Marcos Lincoln. Octávio Boccalini entrará no lugar de Maurício Soares, que é o atual vice.
Após a eleição, Maurício Soares adiantou os principais desafios de sua gestão, como coordenador das próximas eleições. “Temos três grandes desafios. O primeiro é enfrentamento das fake News. O segundo é a defesa da confiabilidade das urnas eletrônicas, e o terceiro serão as restrições que a pandemia ainda impõe diante de situações de aglomeração”, apontou o futuro presidente, anotando que a campanha eleitoral será uma das mais acirradas da história do país.
Tribunal ganha assessoria militar
Na sexta (1), o Tribunal e a Polícia Militar de Minas (PMMG) celebraram Acordo de Cooperação Mútua, objetivando o intercâmbio de informações e troca de documentos institucionais. Além disso, foi criada uma Assessoria Militar na Justiça Eleitoral mineira. O acordo vai ajudar a reforçar ações de segurança dos prédios do Tribunal, servidoras e servidores, magistradas e magistrados. Segundo o presidente Marcos Lincoln, trata-se de conquista da sociedade mineira. A parceria entre a Polícia Militar e a Justiça Eleitoral em Minas já existe há tempos e vem se aprimorando.
O comandante-geral da PM, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, fez uma comparação entre as dificuldades do pleito de 2020, onde tudo era novo, inesperado. “Foi uma oportunidade para crescer, para desenvolver ainda mais o trabalho das duas instituições, o que ora se vê na assinatura desse convênio”. Para o militar, o trabalho conjunto fica mais fortalecido e representa um ganho tanto para o TRE quanto para a PMMG, bem como para a sociedade. “É um acordo com uma dimensão intangível”, afirmou.
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