O Governo Zema reagiu à notícia deste site, desta segunda (26/09), sobre banalização praticada na administração em documento encaminhado à Bolsa B3 (Brasil. Bolsa. Balcão) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM – Ministério da Fazenda). A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa MG), controlada pelo Estado, tratou a função de Secretário de Estado como sendo uma “profissão”.
Essa banalização da coisa pública foi denunciada hoje pelo ALÉM DO FATO (veja adiante).
A forma absurda de tratamento da administração de Romeu Zema (Novo) aparece na convocação dos acionistas para Assembleia Geral Extraordinária (AGE), dia 25/10. Foi, portanto, algo oficial, em papel timbrado da estatal, coma ações do capital listadas na Bolsa. A AGE será para eleger exatamente um indicado do 1º escalão do governo mineiro para o Conselho Fiscal.
Copasa vai apenas referendar indicação
Às 10h45 da manhã de hoje, entretanto, a Copasa encaminhou novo comunicado (ver reprodução) à Bolsa de Valores e à CVM. Neste, então, altera a profissão do indicado para o Conselho Fiscal: de “Secretário de Governo de Minas Gerais” (documento anterior) para “economista”. O presidente do Conselho de Administração da Copasa MG, André Macedo Facó, assinou tanto documento anterior quanto o novo.
A estatal tem 50,04% das ações do capital pertencentes ao Governo de Minas. Os acionistas, então, simplesmente, dirão amém!
Zema é candidato à reeleição
Zema concorre à reeleição em 02/10. Portanto, a pisada de bola foi feia, ou a administração pública é assim mesmo: toca o barco sem se importar, até que surja uma denúncia como a deste site, que repercute diretamente na Bolsa e meios políticos. Fatos assim e denúncias de corrupção, neste momento da campanha, são dois dos pratos preferidos.
REVEJA A NOTÍCIA DO ALÉM DO FATO:
Banalização: secretário de Estado vira profissão
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.