KPGM Auditores Independentes pela Ernst chega na Usiminas com a Ternium abrindo mão.
O bilionário escândalo revelado nas contas do Grupo Americanas, um extraordinário buraco acima dos R$ 50 bilhões, jogou desconfianças em salas executivas de corporações vips. A atmosfera pesou também para as, até então, respeitáveis empresas de consultoria e auditoria.
No case Americanas, a PwC PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes era a responsável pela auditoria das demonstrações financeiras. Até o momento, todavia, não pintou na primeira fileira da berlinda.
Fato é, entretanto, que nem tudo é escândalo. E, claro, nem tudo se torna público (de imediato). Porém, as corporações com suas empresas de auditorias, certamente, não serão mais as mesmas. A ordem, portanto, é transparência, se possível, acima de 100%.
Nessa linha, por exemplo, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) fez nesta quarta (30/08), comunicado do interesse do universo de investidores. Deu conhecimento que a Nippon e Ternium, majoritárias no grupo de controle, promoveram a dança de cadeiras: substituição da KPMG Auditores Independentes pela Ernst & Young (EY) Br.
A íntegra da nota da Usiminas à Bolsa de Valores B3, assinada pelo vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Thiago da Fonseca Rodrigues, leia AQUI.
A Usiminas, cuja principal planta está em Ipatinga (MG), fechou o balanço do 1S23 com vendas consolidadas (incluindo mineração e serviços) de R$ 14,142 bilhões. Isso representou, portanto, queda de 13,7% frente ao mesmo período de 2022. O lucro líquido, de R$ 831 milhões, ficou 64,3% % abaixo em mesma comparação.
Cabe salientar, entretanto, que o Alto-Forno 3 está inoperante, em reforma, desde abril. Veja no link abaixo.
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