Veja (abaixo) teor do requerimento de Audiência Pública da ACB e SBPC contra decreto de Zema
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), à frente da Administração da 2ª economia do país, cria bem mais embaraços e antipatias que resultados. Depois da CPI da Cemig, retornará amanhã (20/03) ao paredão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Desta vez, a prévia será na Audiência Pública, na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, prevista para às 09h30. A pauta é a bagunça, chamada “reforma”, no Estatuto da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig), promovida em decreto (26/10/2023) do governador.
O requerimento daquela sessão, de 02 de fevereiro, foi reação imediata e conjunta da Associação Brasileira de Ciência (ABC) e Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC).
Zema, entre vários absurdos, em um só decreto, quebrou a autonomia da Fapemig. Ele vestiu fantasia, rota, de dono de uma instituição de Estado. Acredita, pois, por aquilo que assinou, que tudo pode contra órgãos públicos.
Menosprezo por instituição de Estado
A postura de Zema, ao triturar o Estado da Fapemig, foi assim interpretada pelas duas requentes da sessão àquela Comissão: “(…) e apequena a Fundação hierarquicamente, ao rebaixá-la de órgão de Estado, para órgão de Governo, (…)”.
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O protesto das duas mais expressivas representações do ambiente das ciências no país, endossa, portanto, às críticas do mundo da política ao governador mineiro. Identificaram nele perfil político avesso às práticas em sociedade livre:
- Interventor;
- Antidemocrata;
- Menosprezador de instituição de Estado;
- Desinformado dos próprios atos;
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