O laboratório britânico AstraZeneca investirá, em Cingapura, em fábrica de “conjugados de anticorpos e medicamentos (ADCs – sigla em inglês)” para tratamento do câncer. As substâncias ADCs e outros medicamentos da marca “demonstram enorme potencial para substituir a quimioterapia tradicional para pacientes em muitos ambientes”. Essa afirmação consta de comunicado desta segunda (20/05).
O documento, despachado de Cambridge, pela AstraZeneca PLC, às principais Bolsas de Valores da Ásia, Europa e Estados Unidos, é incisivo quanto à eficiência dos ADCs. Destaca, por exemplo: “(…) agentes altamente potentes para matar o câncer, diretamente as (nas) células cancerígenas por meio de um anticorpo dedicado”.
A empresa, com sede no Campus Biomédico de Cambridge, tem ações do capital listadas na bolsa tecnológica Nasdaq, de Nova York.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Cingapura (EDB) concedeu incentivos ao projeto. Além disso, pontua aspecto pioneiro. “… (primeira) instalação de fabricação ponta a ponta para novos conjugados de anticorpos e medicamentos que permitem terapia de precisão o câncer”.
A planta de Cingapura será construída a partir deste ano. Entrará em operação a partir de 2029.
AstraZeneca teve presença na campanha do Ministério da Saúde, no Brasil, no auge do combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ofereceu imunizante da parceria com a Universidade Oxford.
Mas, no segundo trimestre de 2023, o medicamento foi retirado do mercado. Motivo: laboratório admitiu que seu imunizante poderia causar “síndrome da trombose com trombocitopenia”. Sugestão de duas fontes sobre trombocitopenia:
- Considerações gerais sobre a trombocitopenia (Harvard Medical School)
- Trombocitopenia: o que é, sintomas, tratamento e causas (Rede D’Or)
UFMG optou por rota da AstraZeneca
O Centro de Tecnologia em Vacinas (CT-Vacinas), da UFMG, anunciou, em 2021, que pesquisava um imunizante nacional. A rota do CT-Vacinas aplicava mesmo “mecanismo” empregado para vacina Oxford/AstraZeneca.
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