A holding Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) elevou em 27,7% o seu valor de mercado em 2024. Em 31 de dezembro, contabilizou naquela rubrica R$ 35,149 bilhões, contra R$ 27,948 bilhões no final de 2023.
A estatal, controlada pelo Governo de Minas, destaca no Relatório de Demonstrações Financeiras de 2024 que as ações do seu capital social apresentaram valorização de 43,5%. Desempenho, portanto, foi o melhor entre as companhias do setor elétrico do país. Essa performance aparece no documento entregue nesta terça (22/04) à Bolsa de Valores B3.
Em 2024, a Cemig obteve receitas consolidadas de R$ 39,796 bilhões, ou seja, 7,9% acima do exercício anterior. O lucro líquido, entretanto, marcou expansão bem superior, de 23,4%, para R$ 7,119 bilhões.
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Cumpriu 60% do programa 2019-2029
A companhia mineira assegura que, até o final de 2024, cumpriu 60% do programa decenal de investimentos 2019-2029, de R$ 59,1 bilhões.
Impostos comeram 35% das receitas da Cemig
Os encargos e tributos pagos pela Cemig incidentes sobre as receitas cresceram 6,5%, para R$ 13,941 bilhões. Representaram, portanto, 35% das receitas.
Gasto de R$ 16,7 bi na compra de energia
Outra conta alta no balanço da estatal mineira ficou com a compra de energia elétrica para revenda. Desembolsou R$ 16,695 bilhões, ou seja, 13,9% acima de 2023.
A Cemig listou três fatores principais para o aumento nessa despesa: aumento na energia ofertada em leilões (15,84%), no custo com geração distribuída (38,95%) e energia de curto prazo (141,42%).
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