Minas Gerais foi o único estado do Sudeste que aderiu ao modelo de escolas cívico-militares do Ministério da Educação. O prazo para manifestar interesse em participar do programa terminou na sexta (27). Ao todo, foram 15 Estados e o Distrito Federal.
As regiões Centro-Oeste, Sul e Norte tiveram adesão de todos os Estados. No Nordeste, apenas o Ceará aderiu ao programa.
Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a adesão “foi muito boa”. Afirmou que a iniciativa é uma das bandeiras do programa de governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Minas está aderindo sim. É uma vontade tanto da sociedade como do Parlamento, nesse sentido. A adesão será feita de acordo com os critérios que foram disponibilizados pelo próprio MEC”, disse ao jornal Estado de Minas, na última sexta (27), a secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Julia Sant’Anna.
Projeto chegará a 54 escolas em 2020
O modelo chegará, em 2020, a 54 escolas. O objetivo é selecionar duas instituições de ensino em cada estado. Entre os dias 4 e 11 de outubro, as prefeituras deverão solicitar participação. Podem solicitar a participação, inclusive os municípios em estados que não aderiram ao programa.
“A gente quer colocar as primeiras escolas onde todo mundo está de acordo. A gente quer que o caso seja um sucesso muito grande. Então, o ideal é começar pelos estados que querem e pelos municípios que os prefeitos também querem”, diz Weintraub.
Aderiram ao programa as seguintes unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Orçamento
O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola. Segundo Weintraub, o orçamento está garantido. “No ano que vem a situação do orçamento começa a ficar mais normalizada. A gente pegou o país quebrado. O orçamento do ano que vem já é o orçamento que a gente fez. Está apertado, está difícil, mas sem surpresa negativa, sem inconsistências”.
O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em algumas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar e reformas, entre outras intervenções.
As escolas em que haverá pagamento de pessoal são as que fizerem parceria com o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalho nos estabelecimentos. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez anos, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.
Policiais e bombeiros para a gestão
Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.
Os militares irão atuar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias. Exercerão atividades como supervisão escolar e psicopedagogia, preservando, as atribuições exclusivas dos docentes. Atuarão também no fortalecimento de valores éticos e morais e exercerão ainda funções administrativas para aprimorar a infraestrutura das escolas e a organização escolar.
Escolha das escolas
Para participar da seleção, os colégios públicos devem ter de 500 a mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio. Terão preferência as escolas com estudantes em situação de vulnerabilidade social e com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que mede a qualidade das escolas, abaixo da média dos estados. Além disso, a comunidade escolar precisa aprovar o modelo. O MEC disponibilizou o passo a passo para a realização da consulta à comunidade. A orientação está disponível na internet.
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(*) com informações da Agência Brasil
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
É o estado que mais precisa. As professoras comuno petistas infestam escolas públicas e privadas, a tal “professora mineira” do Pimentel, a boçal que acredita em Paulo Freire. Dá pena ver estudantes envenenados pelas línguas de cobra vermelhas. Bem vindas para neutralizar um pouco o absurdo
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