De olho na vaga de vice de Zema, Bilac desagrada aliados do governo De olho na vaga de vice de Zema, Bilac desagrada aliados do governo

De olho na vaga de vice de Zema, Bilac desagrada aliados do governo

General Augusto Heleno, revela livro, disse que presidente Jair Bolsonaro é "despreparado". Foto - Agência Brasil

O discreto Paulo Brant (Novo) agora terá Bilac Pinto (DEM) como concorrente, colagem sobre fotos de Willian Dias e Guilherme Dardanan/ALMG

A articulação política continua sendo o grande desafio para o governo Zema (Novo), especialmente neste ano que é eleitoral. Por conta da sucessão municipal, o calendário político na Assembleia Legislativa será reduzido de 12 para seis meses. A partir de julho, as atenções ficarão voltadas para a campanha eleitoral em cada um dos 853 municípios, esvaziando o plenário do Legislativo.

Será exigida muita habilidade do governo para aprovar seus projetos prioritários. Ao mesmo tempo, ainda é grande a insatisfação dos deputados estaduais com alguns secretários, entre eles o de Governo, Bilac Pinto (DEM). Ele é responsável por fazer a ponte entre a gestão estadual e os outros secretários com o Legislativo, além do Judiciário e outros órgãos.

Deputados reclamam do descumprimento de emendas parlamentares que ficaram para última hora no final do ano passado, especialmente na área da Secretaria de Cultura. Uns culpam Bilac; outros o secretário da pasta, Marcelo Matte.

Aliados criticam o secretário de Governo por estar articulando para ocupar a vaga de vice em eventual chapa de reeleição do governador Romeu Zema. Há queixas contra ele dentro do próprio governo e nos outros poderes. As eleições só acontecerão daqui a três anos, mas já é grande a movimentação. O atual vice é Paulo Brant (Novo), que, diante do atual cenário, adotou postura discreta.

Matérias impopulares

Além da insatisfação de deputados, as matérias a serem avaliadas são polêmicas e complexas, como levar o Estado a aderir ao regime de recuperação fiscal. Programa do governo federal, a recuperação prevê venda de estatais, congelamento de salários e de promoções. São temas impopulares e desgastantes com os quais os deputados não irão querer se envolver. Até porque alguns são pré-candidatos a prefeito; outros apoiam aliados para garantir a própria reeleição em 2022 e a sobrevivência política.

Zema ignora promessa e nomeia primeiro deputado em seu governo

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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sergio

Pagamento do décimo terceiro para o funcionalismo discriminado pelo desgraçado do governeiro nada?Tdo mundo nadando na bosta e querendo cargos na democradura burguesa.

Sérgio R Silva

GOVERNO DIFERENTE, ESTADO INEFICIENTE!

– Três datas da listagem de matrículas prorrogadas.
– Quadro de horários online sem possibilidade de funcionamento.
– Diário Escolar Digital criando o caos em 2019.
– Resolução do quadro de pessoal ainda não publicada.
– Documentos orientadores elaborados pelo gabinete, sem consultas aos operadores das orientações e legislações.
– Ineficiência na divulgação de informações.
– Movimentação de pessoal não publicada.
– Solicitações para orientações, encaminhadas por e-mail para a SEE, nunca respondidas.
– Denúncias e manifestações ignoradas.
– Plano de atendimento falho e sem consulta às escolas.
– Imposição para a adesão compulsória de escolas para implementação do Ensino Médio Integral Integrado cujos alunos e pais optam pelo ensino regular.
– Fechamento de escolas estaduais.
– Fechamento de turmas dos 6°. anos sem a destinação da demanda dos alunos.
– Matrizes curriculares gerando excedência de professores.
– 13°. sem previsão de pagamento.
– Resoluções já publicadas escritas sem formatação metodológica, com erros gramaticais e deixando margem a várias interpretações.
– Orientações e (des) orientações sobre o AEE.
– Pagamento de uma parcela de educadores “desviada” para outra conta que não a utilizada.
– Concursados aguardando as nomeações.
– Controle sobre as pesquisas de mestrandos e doutorandos.
– Indicações políticas para os cargos onde a COMPETÊNCIA TÉCNICA E HUMANA se faziam necessárias.
– Parcerias com institutos privados, com possibilidades dos resultados não serem os esperados, uma vez que os planos de ações das escolas não estão bem elaborados ou executados.
– Mecanismos criados que entravam o trabalho habitual dos Analistas e Inspetores das SREs (uso do veículo particular, sede dos Inspetores, SCDP, relatórios e reuniões para os institutos privados)

Nomeações políticas para cargos essenciais deu nisso!

Se esse é o Novo, saudades dos velhos governos!