O que pretende o governador Romeu Zema (Novo) ao se recusar a participar de qualquer iniciativa de seus colegas governadores que faça alguma crítica ao presidente Jair Bolsonaro?
Ontem, o mineiro não quis assinar a “Carta Aberta à Sociedade Brasileira em Defesa da Democracia”, chancelada por 20 governadores de outros estados, que faz a defesa dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre – que não têm sido poupados por Bolsonaro, especialmente o primeiro. Mas, por outro lado, convida a todos a se unirem para que o país possa superar a crise provocada pelo coronavírus.
Sim, o documento de ontem tem reparos ao comportamento do presidente Bolsonaro, que na semana passada comprou mais uma briga com o presidente da Câmara, e que vem estimulando, dia sim e no outro também, a quebra do isolamento social. Ele sonha com a volta de todos os trabalhadores a um mundo normal que o tal do coronavírus, como demonstrado mundo afora, parece não concordar.
Mas os governadores também acenam com o cachimbo da paz. “Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades”, diz um trecho da carta.
Ainda assim, o mineiro Zema preferiu não se juntar aos 20 colegas, como havia feito em carta elaborada em 25 de março, em que os governadores pediam ajuda do governo federal para vencer o coronavírus (este documento só não foi assinado pelo governador de Minas e pelo de Rondônia, Coronel Marcos Rocha).
Créditos do nióbio
Logo depois de ter se recusado a assinar a carta de março, Romeu Zema conseguiu uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, onde foi passar o pires, uma vez que a situação financeira do Estado é calamitosa. Não se tem notícia de que tenha saído do encontro com alguma benesse.
Mas a cautela de Zema em relação ao presidente tem pelo menos uma explicação bem objetiva. O governo de Minas deseja que um banco público (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil) banque a operação de antecipação de créditos do nióbio, que foi aprovada em dezembro pela Assembleia Legislativa, mas que o governo não conseguiu concretizar.
Bancos privados não têm demonstrado interesse no negócio, uma vez que o nióbio, em tempos de pandemia, não parece estar na lista de prioridades do mercado mundo afora. Se um banco público pudesse ser generoso e assumir o que hoje parece ser um abacaxi (e essa, em última instância, é uma decisão política), Minas Gerais pode conseguir um respiro, vale dizer, um alívio temporário nas suas combalidas finanças.
A rigor, o governador de Minas não é obrigado a se aliar a nenhuma iniciativa de seus colegas governadores, mesmo que elas demonstrem um interesse genuíno em defender os brasileiros. Mas é obrigação de qualquer governante não perder de vista o recado que os 20 governadores deixaram no final do documento que Zema não quis assinar:
“A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise.”
Ah, a equipe econômica não quer ouvir falar de nióbio! O que não significa que não possa mudar de ideia, se o presidente assim determinar.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
O que está por trás? Interesse político. “Não queremos negociar nada. Agora é o povo no poder”. Até a camisa vermelha me lembra do Lula. Essa é a linguagem de todo ditador no mundo. Vamos ver se ele é macho suficiente pra não negociar mais nada dom o Congresso. E vamos ver se o Congresso tem vergonha na cara para não negociar nada com ele.
Qual politico abriu mao de 1 centavo do salario e regalias nessa crise? Meu pai , aposentado, veio receber dia 15. Eles dia primeiro estavam com salarios nas contas. Constituicao de 88, otima para a ELITE e POLITICOS. Povo que se dane. 70.000 para 1 deputado federal é demais. FORA MAIA E COMPARSAS. Nesse passo salario meu pai dia 20
Fora Bolsolixo e sua corja de 128 parentes e amigos que mamam nas tetas públicas. Ele mesmo mama há 29 anos sem ter realizado absolutamente nada . A massa de manobra vai com PT e Bolsolixo facilmente. Esse país merece os líderes q tem. Ainda tem gente pra defender canalha como Lula e Bolsolixo!!!!
PT? Seria Perda Total??
É Perda Total aos milhões….. kkkkkkkk
CARA VC NUNCA LEU A CONSTITUIÇÃO. PODICRÊ
Respeito sua opinião, mas continuo achando constituição de 88 uma merda. De quebra vai esse estupido ECA.
olha, seguindo pela noção liberal do respeito à opinião, também discordo da sua. A constituição de 1988 foi a primeira e provavelmente a última vez em que o povo brasileiro teve direitos sobre a “coisa pública”. Mesmo sendo – como provavelmente vc também – parte daqueles que tinha mais ganhos anteriormente, eu sou a favor da democracia real. O que significa que o “bolo” tem que ser melhor repartido.
É, aí do Olimpo, deve ser dificil entender a situação dos pobres mortais ….
Ô Jornalzinho comunista de merda. O povo está cansado dessa democracia de ladrões que se dizem democratas mas não passam de ditadores. No Brasil democrático eles podem tudo e o povo nada. O Nhonho teve a audácia de dizer que o congresso não tem que ouvir o povo. Então toma!
VC JA PODE COMECAR A MUGIR…
Simples, porque ele (Zema) não tem o DNA de Joaquim Silvério dos Reis.
Discurso genuíno em defender o povo brasileiro pelos governadores? Quer dizer que temos que pagar a conta de anos de gestões catastróficas? Governadores e prefeitos empurram O povo à força para dentro de suas casas como prática fascista? E querem o dinheirinho que perderam estuprando os cofres públicos federais? A esquerda se curva a liderança de Dória e Witzel? É isso? Enganem outro não a mim!
Eu na minha humilde,acho que o trabalho tem que voltar,porém tem que todos usarem máscara e continuar a higienização dos locais públicos e as pessoas concietizarem na questão da higiene pessoal,o BOLSONARO tem razão ao dizer que a falta de alimentos e trabalho podem ser mais fatal que o próprio virus.
Jornaleco imundo….???
Um banana e covarde esse governador de M.
Zema está no mesmo barco de Toffoli e Moro. Não querem desagradar o louco. Todos tem interesses escusos.
Pagar integralmente salários e 13° de um segmento dos servidores do estado, enquanto outros continuam sem 13° e com salários parcelados é um ato de coragem. Ou covardia?