Na quinta (04/06), a MRV Engenharia e Participações comunicou perda de 36% no lucro do 1º trimestre, comparado com mesmo período de 2019. E, também, anúncio de troca do Credit Suisse (do Brasil) pela BTG Pactual Corretora como o Formador de Mercado. A mudança é para “fomentar a liquidez das ações ordinárias de emissão da companhia”, justificou a MRV, maior empreiteira predial do país.
Nos pregões de 4 de maio até esta quinta (04/06), as ações da MRV, fecharam com variações negativas em 14 pregações. Teve altas em nove. Na cotação com maior valor de fechamento, de R$ 17,58, a variação foi de 5,59%, mas ficou abaixo da máxima, de R$ 17,94. No pregão de menor valor no fechamento, de R$ 13,23, a queda foi de 2,86%.
Mas, a cotação mais baixa com papel da empreiteira, de R$ 12,76, foi em dia de fechamento em alta: de R$13,51 (+2,12%). No dia em que apresentou maior oscilação positiva, de 13,82%, encerrou a R$ 15,48, enquanto no de maior queda, de 5,23%, a R$ 15,75.
Ações caem 2% no anúncio do BTG
Ou seja, o dia com o fechamento da maior oscilação negativa nas ações da empresa de Rubens Menin não correspondeu ao de final de pregão com menor valor. De mesma forma, o dia da maior variação positiva não resultou ao encerramento de valor mais alto. No pregão de ontem, os papéis da MRV fecharam a R$ 17,18, queda de 2,28%.
Nos pregões do período em questão, as ações da MRV registraram diferenças nas cotações (maior e menor) de R$ 5,18, valor médio de R$ 15,15 e variação de 15,97%.
A entrada da BTG como negociador das ações da MRV será a partir do pregão de segunda-feira (08/06). O desafio, portanto, é fazer dar ambiente estabilidade aos investidores.
Rubens Menin é também fundador e controlador do Banco Inter, um dos mais importantes bancos digitais do país. No Inter, que teve prejuízo no 1º trimestre, 14% das ações pertencem ao japonês SoftBank, maior financiador de tecnologia do mundo.
MRV lucrou R$ 125 milhões
No 1º trimestre, as receitas de vendas da MRV, de R$ 1,508 bilhão, ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2019, de R$ 1,508 bilhão. Mesmo assim, o lucro líquido apresentou queda de 36,1%, de R$ 196,7 milhões para R$ 125,8 milhões.
Contudo, no final de março, seus ativos eram de R$ 16,157 bilhões, portanto, com crescimento de 10%.
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Só faz apt ruins e com problemas. Para arrumar é um parto ,não tem qualidade. Com essa crise vai quebrar rápido.
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