As promessas de recursos, quase sem limites, para socorrer o Rio Grande do Sul criam para o Governo Lula (PT) uma situação também emergencial. O Planalto precisa ter ferramentas eficazes de fiscalização e rastreamento das verbas oficiais liberadas para “reconstrução” do Estado. O RS está há 17 dias tomado por tragédias das enchentes.
Mesma situação para verbas da administradas pelo governador do RS, Eduardo Leite (PSDB). Também será preciso acompanhar o dinheiro que chega via doações de empresas e pessoas de todo o país.
Ou seja, não basta, na esfera federal, nomear um secretário-executivo, com status de ministro de Estado, para gerir o panejamento das ações da União. Lula criou a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Transferiu o secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta, para o cargo.
Pimenta é um gaúcho. Mas tomara que a escolha do chefe tenha sido por notório saber para situação (cheia histórica), não uma indicação antecipada de candidato para 2026.
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A contabilidade de Lula precisa ser ordenada
A enxurrada de valores da União, com expectativas promoverem múltiplos, precisará da vigilância com auxílio de ferramentas do bem da Tecnologia da Informação (IA). Isso para prevenir trombadas de planilhas (políticas) e gráficos. Sem isso, o risco de dinheiro perdido no meio do caminho.
No dia 09/05, por exemplo, o presidente Lula fez um evento para anunciar R$ 50,94 bilhões. Mas, que poderiam “alavancar até R$ 35 bilhões em créditos”. Três dias depois, o Planalto editou MP para R$ 12,1 bilhões em créditos extraordinários.
Ontem (15/05), em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o petista fez a promessas genéricas. “Todas as famílias diretamente afetadas pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul vão receber um repasse de R$ 5,1 mil do Governo Federal”, disse. Essa e outras falas soaram como “comício”.
É preciso pôr ordem e inteligência nos redirecionamentos desses recursos. Principalmente diante de projeções de que os reparos necessários no RS exigirão mais de década. Algumas opiniões até duplicam os R$ 50 bilhões anunciados para se restabelecer a ordem econômica e social para o povo gaúcho.
2,282 milhões de pessoas afetadas; voltou a chover
Os levantamentos da Defesa Civil, para às 12h de quarta (15/05), registravam: 151 mortes, 104 desaparecidos, 460 dos 497 municípios impactados, 538.167 desalojados, 77.199 pessoas em abrigos e 2.282.774 afetadas. Mas, depois de uma trégua, voltou a chover hoje no Estado, trazendo de volta a preocupação de novas cheias.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Lula, fiscalizar dinheiro? Seria raposa no galinheiro?
Você queria o Aécio ou o Anastasia, que construíram a Cidade Administrativa ?!?
Quem sabe você prefira até algum empresário sonegador da Fiemg, daqueles que recebe R$ 12 bilhões de isenção de impostos do Zema ?!?
A idiotice e analfabetismo político do povo mineiro é risível…. vide eleição de Cleitinho, de Nikolas e congêneres.