A B3 S.A. (Brasil, Bolsa, Balcão) não perde o lance. Com juros altos, os títulos de renda fixa viram investimentos atrativos. Nas temporadas de baixa e dólar em queda, o mercado de renda variável, dos papéis das Bolsas de Valores, surfa nas alturas.
É nessa onda, portanto, que a B3 vai ao mercado captar R$ 1,7 bilhão, em nova debêntures simples (não conversíveis em ações do capital social) em duas aparcelas . O resgate da última parcela será em 2030.
A B3 informa comunicou aproveita a situação favorável para “reforçar sua posição de caixa”. Veja a íntegra AQUI. Os integrantes do Comitê de Política Monetária Copom), do Banco Central (BC), elevaram, em setembro, a taxa básica de juros Selic, de 10,50% para 10,75% ao ano.
Os juros Selic nas alturas favorecem a procura por títulos da dívida pública, do Tesouro Nacional, com os quais o Governo Federal tapa buracos das despesas. Melhor, porém, seria enquadrar os gastos públicos na receita.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), portanto, não poderia ficar reclamando dos juros e tacando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que entregará o cargo em dois meses.
No final do 1S24, de acordo com notícia do Valor Econômico (22/07), o estoque de debêntures mostrou saldo de R$ 1 trilhão.
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