O fim da vida política do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), pelo fator idade e capacidade, estaciona sobre Brasília aviso pela renovação nacional dos atores da política. Sem surpresa, de pronto, caciques tupiniquins e apaniguados há décadas entronados no poder, em Brasília, Estados e Municípios, posicionaram contrariedades ao tema.
Ao acatar pressões de parte da sociedade, para pular fora do páreo das eleições presidenciais, em novembro, Biden irradia pelo mundo livre uma nova onda. Esse cenário será fortalecido nas posturas destrambelhadas do pivô do amargo domingo (21/07) de Biden, o seu antecessor Donald Trump (Republicano).
No Brasil, é de se esperar que a sociedade assuma um esboço pelo fim de candidatos dos discursos ricos em demagogias, bravatas, piadas (desastrosas, machistas), pobreza de palavras etc. Esse pacote não combina com povo livre, que pensa num país melhor, justo e competitivo.
Não há, portanto, que se querer baixar decreto branco para se erguer barreiras também à pauta do etarismo e sua relação na condução do país. A manutenção de mesmas figuras e legiões hereditárias de pensamento político são indesejáveis. Isso é o tônico dos vícios perversos, avenidas da corrupção e atrasos crônicos no ensino, saúde, ciência etc.
A sociedade brasileira, em nome da democracia, não deve, pois, se render às censuras do debate do etarismo. Principalmente em posições estratégicas em todos os patamares da República. Não deve, da mesma forma, tolerar mais o discurso do “nós contra eles”, ração partidária de agentes políticos retrógados.
Não tolerar também coronelismo WhatsApp
Em outras áreas, o Brasil vive de portas escancaradas à incorporação de costumes culturais de outras sociedades do planeta. Aceita, azeitadas em publicidades, apelos na mídia etc., ondas de consumo variadas (até as exóticas). Nesse portfólio, ingressam festivais de rock and roll, liquidações no e-commerce, festa das bruxas…
Não há, portanto, de Brasília aos rincões, que se desejar obstruir o debate por mudanças (até radicais) na política inspiradas no exterior.
De carona na campanha nos EUA, o fim da linha para os coronéis dos votos daqui, no campo e na cidade, deve ser sinalizado. Não se pode também descuidar na vigilância ao boom das maternidades do coronelismo do WhatsApp.
Os desafios atuais, principalmente aqueles associados à inteligência artificial (IT na sigla em inglês), impõe aos governantes permanente raciocínio e decisões lógicas nas relações globais. Os atuais políticos brasileiros e seus nomeados não esboçam compromisso pelo expurgo de privilégios, por causas públicas e projetos de construção de uma Nação.
O caso Biden é, então, mais um bonde da história estacionado para o eleitorado brasileiro mudar de rumo.
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