O Brasil se acostumou com os bonecos gigantes do Carnaval de Olinda (PE), que homenageiam personalidades. E vai incorporando também os bonecos da República, em Brasília (DF), mas pelo viés dos processos e condenações de políticos do topo da pirâmide.
Nos protestos de 2015, na Capital federal, pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT-RS), surgiu o “Pixuleco“. Ele representava o Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), na época, portanto, ex-presidente. O boneco fez muitos desfiles pela Esplanada dos Ministérios.

Nesta terça (02/09), também em Brasília, apareceu um outro boneco. Desta vez, porém, para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Mas não desfilou. Ficou posicionado em frente ao condomínio da residência do político.
Dilma, acusada das “pedaladas” orçamentária, foi afastada em 12/05/2015. Assumiu, então, o vice Michel Temer (P/MDB-SP). Ela perdeu mandato em 31/08/2026.
Antecessor e padrinho político de Dilma, Lula foi acusado (corrupção no Governo – Operação Lava Jato), investigado, processado, condenado pela Justiça Federal e preso em 07/04/2018. Mas ganhou a liberdade em 08/11/2019 (decisão do Supremo Tribunal Federal – STF).
Bolsonaro começou a ser julgado (Ação Penal 2668) hoje pelo STF. É acusado de liderar, com oficiais generais das Forças Aramadas, a “trama golpista” de dezembro de 2022. O plano, portanto, era impedir a posse de Lula.
Dilma, Lula e Bolsonaro, pois, figuraram em processos com origens bem distintas.
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Acusação contra Moraes: documento “forjado”
O ministro Alexandre de Moraes (STF) é o relator do processo contra Bolsonaro. Até aqui, então, mereceu os holofotes de estrela. Todavia, encerrou o primeiro dia do julgamento iluminado por outro ângulo. Um ex-assessor, Eduardo Tagliaferro, ocupou as manchetes com acusações contra Moares. Veja em matéria do Estado de Minas.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.