BRF menos interessante para Petros - Além do Fato BRF menos interessante para Petros - Além do Fato

BRF menos interessante para Petros

  • por | publicado: 14/09/2022 - 23:57 | atualizado: 16/09/2022 - 14:34

Petros caiu para menos de 5% no capital da BRF - Crédito: Reprodução

O fundo de pensão Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros, vendeu parte de sua carteira de ações do capital social da BRF S.A. Portanto, caiu de 5,26% para 4,97%.

Petros informou que a venda foi nesta quarta (14/09). No comunicado, o fundo dos empregados da Petrobras não revelou, entretanto, a identidade do comprador. Justificou como ajuste de “concentração econômica em alguns planos geridos” a redução de participação naquela holding operacional do setor de alimentos processados.

Até 06/09, depois da Marfrig Global Foods S.A. (33,27%), a Petros era o terceiro maior acionista individual da BRF, atrás da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ – 6,13%) e à frente da Kapitalo Investimentos (5,15%). Pulverizados no mercado estavam 49,77% das ações. Em tesouraria 0,42%.

Dona de marcas globais

A BRF tem em seu portfólio mais de 30 marcas principais de produtos comercializados no Brasil e exterior. Entre estas, por exemplo, Sadia, Qualy, Perdigão, Claybom, Borella, Chester e Banvit.

BRF ainda no vermelho

No balanço consolidado do 1S22, a BRF aponta vendas de R$ 24,980 bilhões. Portanto, crescimento nominal 12,38% na comparação com 1S21.

O aumento nas vendas, entretanto, não se traduziu em desempenho final de recuperação. A BRF amargou aumento extraordinário de 843,7% no prejuízo líquido semestral, indo para R$ 2,048.

Entre os fatores que pressionaram o vermelho aparece o resultado financeiro negativo da ordem de R$1,384 bilhão. Ou seja, ligeiramente superior ao final do 1S21, de R$ 1,362 bilhão.

Exportação de perus para o México

A BRF comunicou, nesta sexta (16/09) à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão) que mais uma unidade do grupo retornará com embarques de carne de peru para o México. Desta vez, a autorização é para o complexo de processamento de Chapecó (SC). No ano passado, o Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar (Senasica) daquele país deu mesma certificação às instalações da empresa brasileira de Francisco Beltrão (PR).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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