Economia

Caio vende ônibus para México; lugares só para mulheres

Montadora de carrocerias de ônibus Caio (Companhia Americana Industrial de Ônibus), de Botacatu (SP), exportou 87 modelos Millennium para o México. Mas, seguiram na forma SKD (desmontados), para montagem no país da América do Norte.

A venda, informa a Caio, foi em parceria com Volvo Group México. Atenderá ao programa de renovação de frota Rede de Transporte de Passageiros (RTP) na capital e em outras cidades.

O modelo exportado, detalha a Caio, possui acessibilidade e comodidade para PcD’s – rampa para cadeirantes, sinalização em braile, espaço interno para cão-guia etc. Além disso, recebeu infraestrutura tecnológica para os acessórios como GPS e microcâmera. Nos salões, há sistema de informação eletrônica do itinerário. Mas, um dos destaques é para área com poltronas exclusivas para mulheres.

No México, os modelos foram rebatizados de Millennium para Access.

A Caio possui plantas em Botucatu e Barra Bonita, no Estado de São Paulo. Elas somam capacidade nominal para montagem de 50 carrocerias/dia.

A montadora exporta também para mercados na África do Sul, Angola, Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, Jordânia, Líbano, Nigéria, Peru, República Dominicana, Taiti, Trinidad Tobago, entre outros. Ao todo, faz negócios em mais de 50 países.

Em 2020, a produção de ônibus no país teve queda de 33,5%.

Greve em Conselheiro Lafaiete

Entrou, nesta sexta (15/01), no quinto dia a greve dos motoristas da empresa de ônibus Presidente. A empresa opera linhas do transporte urbano em Conselheiro Lafaiete, na região Central a 90 km de Belo Horizonte.

Os profissionais reclamam pagamentos em atraso. Ainda não receberam, por exemplo, os salários de dezembro, informa o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Conselheiro Lafaiete (SINTTROCOL).

Na Região de Jundiaí (SP)

No começo da noite de ontem, 100% dos trabalhadores da Rápido Luxo Campinas, com sede em Osasco (SP), suspenderam a greve e retornaram ao trabalho. A decisão foi da assembleia da categoria.

À tarde, porém, a 15ª Região do Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo, determinara que, ao menos, 50% dos trabalhadores retornassem ao trabalho. O descumprimento implicaria, portanto, em multa de R$ 1 mil por trabalhador.

A empresa faz transporte intermunicipal nas cidades de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Cajamar e outras na região de Jundiaí.

O movimento grevista foi iniciado na madrugada de ontem (14/01). O Sindicato dos Trabalhadores diz que o motivo está na insatisfação com a troca do plano de saúde. O estado de greve continua. Mas, há uma audiência de conciliação na segunda-feira (19).

Pertencente ao Grupo Belarmino, a Rápido Campinas emprega 2.522 pessoas e opera com 1.800 ônibus (fonte: site da empresa).

Nairo Alméri

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