A farmacêutica Cimed & Co. S.A. segue com política de “reforço de capital de giro”, de caixa, via emissão de debêntures simples (não conversíveis em ações). Nesta sexta (22/11), os acionistas, em AGE, aprovaram a captação de R$ 500 milhões.
As novas debêntures serão, entretanto, direcionadas “exclusivamente a investidores profissionais”, informou a empresa no comunicado à Bolsa de Valores B3.
Cimed tem sede em São Paulo e parque fabril (duas unidades) em Pouso Alegre (MG). Em seu portal, se apresenta como a 3ª indústria do setor do país em volume de vendas. Na recessão econômica de 2014, no Governo Dilma (PT), a indústria optou por se concentrar na linha dos medicamentos genéricos.
De capital 100% nacional a companhia realiza uma reorganização social a partir de 2021. Daí, portanto, veio a troca da denominação anterior, Cimed Indústria S.A.
A segunda fábrica permitirá à Cimed dobrar a produção de medicamentos em 2025. O seu portfólio é composto de 600 itens. A companhia, fundada em 1977, garante que leva seus produtos a 98% dos pontos de varejo do segmento de farmácias do país.
Faturar R$ 5 bilhões em 2025
Em maio, a Cimed revelou a meta de faturar R$ 5 bilhões em 2025, ou seja, um salto de 66%% sobre os R$ 3 bilhões, em 2023. No atual exercício, projetou R$ 4 bilhões.
Cimed lidera no segmento dos MIP
A Cimed é líder nas vendas dos chamados “medicamentos de venda livre” ou “isentos de prescrição médica” (MIP). Seu parque está com 60% da capacidade fixada nessa produção. Os genéricos superam 20%.
O CEO do Grupo Cimed, João Adibe Marques, informou, em junho, que a marca chegou a 66 mil pontos de venda. O país, estimou, tinha 92 mil farmácias. Grupo planeja novas fábricas.
Fim de patentes de medicamentos de R$ 1,02 tri anuais
Além das duas unidades fabris, o grupo opera um CD Central (Centro de Distribuição) e gráfica em São Sebastião da Bela Vista (MG). Pelo país, são mais 24 CDs regionais. Empregava, em agosto, 5 mil pessoas.
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