A CSN reduziu bem, desde 2016, a presença no capital da Usiminas. Imagem ilustrativa de bobinas de aço da siderúrgica de Ipatinga (MG) - Foto: Divulgação Relatório Institucional
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) levantou, na semana passada, R$ 1,2 bilhão. Esse ganho financeiro foi com o leilão de 56 milhões de ações preferenciais do capital da Usinas Siderúrgica de Minas Gerais (Usiminas). A companhia, liderada pela família de Benjamin Steinbruch, deverá retornar com nova oferta antes do encerramento deste semestre.
Por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a CSN precisa baixar para menos de 5% a participação acionária na usina de Ipatinga (MG). Até então, estava em 20,29%. No leilão da sexta-feira (07/05), a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) se desfaz de pouco mais de 50% de 111.138 ações da Usiminas em seu portfólio. Com a venda, a presença no capital da siderúrgica mineira baixou para 10,07%. CSN e Usiminas são maiores produtores de aços planos do país.
A CSN encerrou o 1T21 com lucro líquido de R$ 5,697 bilhões, revertendo o prejuízo do 1T20, de R$ 1,311 bilhão. A receita líquida evoluiu 123%, indo, portanto, para R$ 11,913 bilhões. Mas, cabe lembrar que a base de comparação, 1T20, já estava crítica na siderurgia mundial. Isto em função dos estragos a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Dessa forma, Steinbruch sai do “bloco de controle”, onde tinha assento ao lado dos Grupos Nippon Steel (Japão) e Techint (ítalo-argentino) e a Caixa dos Empregados da Usiminas. CSN, então, entra capitalizada nesta temporada de ativos cotados por baixo.
Todavia, a empresa de Steinbruch não está sozinha na linha de largada para cima dos melhores ativos passíveis de ofertas. O Grupo Gerdau, de Porto Alegre (RS), também aparece com bala na agulha. Além de transferir mais de 50% do lucro líquido para conta que atende aos investimentos, demonstra otimismo: adicionou R$ 900 milhões na rubrica dos investimentos. Reveja AQUI
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A expectativa, portanto, para fechar o trio dos grandes na siderurgia brasileira, entra no compasso da ArcelorMittal Brasil. Esta lidera produção de aços no país.
Subsidiária do Grupo ArcelorMittal, o maior na siderurgia mundial, a ArcelorMittal Brasil registrou alta residual de 2% na receita líquida de 2020 sobre 2019, com R$ 33,1 bilhões. Porém, o resultado líquido variou bem acima, 16%, fechando em lucro de R$ 1,235 bilhão. Leia mais AQUI.
Mas, no mundo, a ArcelorMittal ficou no vermelho: prejuízo de US$ 733 milhões em 2020. Todavia, muito inferior ao resultado de 2019. Veja AQUI.
A Usiminas teve lucro de R$ 1,2 bilhão no 1T21. Portanto, reverteu o prejuízo de mesmo período de 2020. Veja AQUI como foi.
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