A Eletrobras abriu edital de venda integral dos 78% da participação na Livramento Holding S/A. A relação, entretanto, não é indireta, mas via Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil – Eletrobras CGT Eletrosul. A Livramento, instalada em Santana do Livramento (RS), possui cinco parques de aerogeradores com potência instalada para 79,2 megawatts (MW). Entretanto, em função da falência da empresa IMPSA, apenas um complexo está operativo, de Ibituipã I, de 25,2 MW.
Os outros 22% na parceria com a CGT Eletrosul são do fundo de investimento Brasil Energia Renovável. A estatal, que publicou o Edital nesta ontem (10/08), admite, porém, que o sócio sairá do negócio também. O prazo para interessados apresentarem propostas, então, começa a correr nesta quarta (11/08). Essa fase será encerrada em 29/10.
A alienação da Livramento é parte do processo que o Governo denominou por “capitalização”, ou seja, uma das fases importantes no programa de privatização de ativos da Eletrobras. Irá, portanto, até 2022. A meta de desestatização dos ativos elegíveis se estenderá até 2025.
Eletrobras vendeu duas eólicas em 2020
No final de 2020, a Eletrobras vendeu os outros dois complexos eólicos que tinha no RS: Santa Vitória do Palmar Holding S/A e Complexo Eólico de Chuí Holding S/A. Santa Vitória do Palmar, em município de mesmo nome, com dez centrais e potência de 258 MW. O complexo de Chui, de seis centrais, potência para 144 MW.
Enquanto isso, Vale S.A e Cia Energética de Minas Gerais (Cemig) aumentam parque eólico da Aliança Energia.
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