O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, está de mero espectador dessa tormenta política sobre a família Bolsonaro, o presidente e filhos - Foto: Divulgação/Planalto
O presidente Jair Bolsonaro, no bunker do terceiro andar do Planalto, em ambiente da caserna, assistiu (milhões de brasileiros também) à explanação de saída do, ainda, ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Quando ex-juiz federal e, já ministro declarado demissionário (iria encaminhar o pedido), encerrou 40 minutos de fala, gritos “Fora, Bolsonaro!” foram ouvidos. Portanto, uma reação favorável.
Se, por acaso, um “Fora, Bolsonaro!” atingir objetivos dos protagonistas, derrubada do presidente, a Constituição Federal assegura a faixa ao vice. No caso, o general Hamilton Mourão. A exemplo de generais que largaram o pelotão do Planalto, o vice diverge em muito do presidente. Tinha, por exemplo, pontos de alinhamento com Luiz Henrique Mandetta, demitido semana passada do Ministério da Saúde. O general avalia os filhos do presidente.
Os próximos passos de Bolsonaro não serão, portanto, fáceis.
De cara, por exemplo, cruzarão pelo 1º de Maio (Dia do Trabalho), daqui a uma semana. E, desta vez, com provável retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (e condenado e preso por Sérgio Moro, quando juiz). O PT articula um discurso nacional do petista de forte apelo ao “Fora, Bolsonaro!”.
Mas o chefe do Planalto, portanto, deve lamentar a campanha que fez contra o sucesso do isolamento social. A quarentena foi a principal bandeira de Mandetta na contenção à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Então, para não ouvir gritos desagradáveis só lhe resta imitar avestruz.
Ao final dos 40 minutos das explicações de Moro, a Bolsa de Valores (B3 – Brasil, Bolsa, Balcão) exibiu queda de 8%. Era, então, a desaprovação dos investidores às pressões que resultaram em sua saída.
Dentro do Índice Bovespa (Ibovespa), indicador mais expressivo da Bolsa, as 63 companhias abertas tinham índices negativos. Mas, naquele momento, o estrago maior era para as principais estatais da União: Petrobras (10%), Banco do Brasil (9%) e Eletrobras 14%.
Por sua vez, o dólar, que sempre faz o caminho inverso do mercado acionário, chegou a subir 2,5%, para R$ 5,73.
Porém, se, pela manhã, às 11h, o país parou para Moro, daqui a pouco, por voltas das 17h, terá outra opção: Bolsonaro. O presidente recebeu referências de práticas nada “republicanas”. Na pauta do Planalto, consta: restabelecer a verdade”.
As panelas, portanto, foram reposicionadas nas varandas.
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Quer dizer que lula agora quer a volta de um general ao poder?,mourão e vice,lula acha que pode atropelar isso?