A Gol Linhas Aéreas confirmou, na sexta (10/01), que mantém a meta de redução da dívida em R$ 2 bilhões. Nesse sentido, a empresa fez comunicado à B3 (Bolsa, Brasil, Balcão) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em resposta ao noticiário do dia. As informações, porém, davam ênfase ao propósito de redução das despesas financeiras, em 2019, de R$ 1,2 bilhão, para R$ 900 milhões, no atual exercício fiscal. Ou seja, baixar em R$ 300 milhões. Em janeiro de 2019, a empresa anunciou que sua dívida ajustada era de R$ 12 bilhões.
No final do terceiro trimestre (30 de setembro), a Gol, maior companhia da aviação comercial do país, registrou prejuízo líquido de R$ 468 milhões dentro dos nove primeiros meses de 2019. Houve redução significativa de 70,5% frente a janeiro-setembro de 2018 – R$ 1,587 bilhão. Nos períodos comparados, as receitas da companhia cresceram 22,5%, para R$ 10,061 bilhões.
Em 30 de setembro, o patrimônio líquido da Gol estava negativo R$ 8,137 bilhões, portanto 63,22% superior ao apresentado no balanço de 31 de dezembro de 2018. Os ativos totais, em contrapartida, tinham evoluído 42,6%, para R$ 14,804 bilhões. Na conta de ativo imobilizado, intangível e investimento (arrendamento de aeronaves) contabilizava R$ 7,547 bilhões, isto é, evolução de 64,20% sobre o encerramento de 2018.
Contudo, nas informações de “Atualização ao Investidor”, conhecidas na última quarta (08/01), a Gol informa ter encerrado o quarto trimestre de 2019 com “alavancagem financeira” de “aproximadamente 2,7 vezes”. Essa alavancagem é medida pelo indicador dívida líquida (abatidas as receitas previstas)/EBTIDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). No trimestre outubro-dezembro a empresa amortizou R$ 100 milhões das dívidas, estimando, portanto, liquidez, no final do período, de R$ 4,3 bilhões. Esse resultado, portanto acima do trimestre anterior (julho-setembro), que foi acima dos R$ 4 bilhões.
A Gol salientou que a projeção sobre redução do endividamento prevalece desde o Fato Relevante de 31 de outubro passado. O comunicado ao mercado foi assinado pelo diretor de Relações com Investidores da empresa, Richard Freeman Lark Jr. A empresa informa que transporta anualmente 36 milhões de pessoas. Ela opera 750 voos diários, cobrindo rotas para 100 localidades no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos.
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