Grupo Randon vai gerar energia para consumo próprio

  • por | publicado: 15/06/2022 - 23:58 | atualizado: 29/06/2022 - 10:54

Vista do Centro Tecnológico Randon (CTR), em Farroupilha (RS) - Crédito: Institucional/Divulgação CTR

O Grupo Randon, líder nacional em implementos rodoviários, atuará em geração de energia elétrica. Mas, para consumo próprio. A diversificação para essa atividades será via Fras-le S.A. Esta é uma subsidiária do grupo em autopeças e materiais de fricção, com sede em Caxias do Sul (RS).

A decisão foi aprovada em reunião de Diretoria da Fras-Le dia 13/06. Entretanto, somente nesta quarta (15/06) a companhia enviou comunicado ao mercado de ações. A empresa tem ações do capital listadas na Bolsa B3 (Brasil. Bolsa. Balcão).

Geração será pelo Centro Tecnológico

Entretanto, a Fras-le não estará na linha de frente na geração de energia. Essa atividade caberá ao Centro Tecnológico Randon Ltda, laboratório de inovação tecnológica localizado em Farroupilha (RS), também na Serra Gaúcha.

Para tanto, o Grupo Randon fará alteração no objeto do CTR, incluindo os negócios de geração de eletricidade. O comunicado à B3, entretanto, não revela que fonte o CTR utilizará para geração de eletricidade. Aborda apenas a “ampliação do objeto social” do CTR e, assim, “incluir a atividade de geração de energia elétrica para consumo próprio”.

Controle da família Randon

O CTR surgiu em 2010, com objetivo de desenvolver e homologar produtos destinados à indústria da mobilidade. A Fras-Le é dona de 45,07% das quotas do capital do centro.

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A holding Randon S.A. Implementos e Participações controla 52,57% do capital da Fras-le. A empresa de participações da família Randon, a Dramd Participações e Administrações Ltda, detém 13,05%.

Mas, no capital da Randon S.A., a Dramd participa em 81,71% das ações ordinárias, ou seja, com direito a voto. Das preferenciais, 16,24%. No total do capital, portanto, a participação é de 39,40%.

Fras-Le perdeu no lucro líquido

No 1T22, a Fras-le, líder nacional em materiais de fricção, faturou R$ 704,8 milhões. Portanto, contabilizou crescimento nominal de 10% sobre igual período de 2021. Entretanto, o lucro líquido, de R$ 27,8 milhões, encolheu 53,9%. A empresa fechou o balanço do trimestre com R$ 2,975 bilhões na rubrica do ativo total, e, na patrimônio líquido, R$ 1,073 bilhão.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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