Prefeito Alexandre Kalil (PSB) sugeriu, nesta quinta (1º), que o Governo de Minas venda ações da Cemig e da Copasa e pague dívidas com municípios. “Não quer privatizar (a Cemig)?”, indagou Kalil, em mais uma cobrança, ao governador de Minas, Romeu Zema (Novo), na liberação dos repasses atrasados. A queixa maior é pelos R$ 94 milhões, de Belo Horizonte, retidos na saúde nesta gestão. Sem ter informações do mercado financeiro, o prefeito acredita que o Governo poderia captar facilmente R$ 5 bilhões e acertar dívidas com os 853 municípios. Kalil falou com exclusividade aos editores do Além do Fato.
Desse total, 10% são devidos à Capital. Kalil não aceita receber do Estado em 33 parcelas, conforme “acordo” de Zema aos prefeitos. “Primeiro, não tenho obrigação de assinar nada, porque não fui chamado para mesa, para discutir nada. Em nenhuma reunião. A prefeitura de Belo Horizonte ficou alijada do processo do acordo. A capital, que é o maior município do Estado, não participou da mesa, do Acordo”.
Kalil sugere ainda pegar na Lei Kandir
Kalil não formalizou ao governador sua proposta em cima das ações da Cemig e Copasa. Mas disse que sugeriu a interlocutores do Secretariado. O prefeito acredita que os investidores se interessarão facilmente pelas ações das estatais. Outra alternativa, seria Minas pegar, no Tesouro Nacional, R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões por conta dos R$ 135 bilhões, que reclama na compensação da Lei Kandir. Esse o valor é sobre a isenção do ICMS nas exportações, em vigor desde 1996.
O prefeito de Belo Horizonte tem vários caminhos na apresentação da fatura para o Estado. Arredonda os repasses da saúde, em 2019, para R$ 100 milhões. Mas, somando os atrasados do governo anterior, a conta chega nos R$ 520 milhões. E insiste que não assina o “acordo” com Estado para receber parcelado. Mas pondera que, depois receber, e de uma só vez, valores da saúde, deste ano, até aceita negociar. E não se importaria que Belo Horizonte seja a última a receber, depois dos municípios mais pobres. Observou que, em alguns, 70% do orçamento estão vinculados aos repasses do Estado.
Em 1997, Minas perdeu 33% da Cemig
A Cia Energética de Minas Gerais (Cemig) tem ações do capital nas bolsas B3 (Bovespa) e Nyse (Nova York). A Cia. Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na B3. No Governo Eduardo Azeredo (PSDB – 1995-98), foi feita operação parecida com o BNDES. O Estado pegou no banco, via debêntures da Cemig, conversíveis em ações ordinárias, empréstimo para pagar salários. Minas não pagou. O BNDES fez leilão das debênutres na Bolsa. Um consórcio (“parceiros estratégicos”), liderado pela Andrade Gutierrez e duas empresas estrangeiras, arrematou. Por R$ 1,130 bilhão, levou 32,96% das ações com direito a voto da companhia. O BNDES obteve ágio (ganho) de 200%.
OUTROS TEMAS
EXCLUSIVIDADE – O prefeito Alexandre Kalil recebeu, na manhã desta quinta (1º), os editores do Além do Fato (Nairo Alméri, Orion Teixeira e Ricardo Campos). Os temas Eleições 2020, Saúde, Política (Estado e União), Finanças, Reformulação Administrativa, Social, Turismo Obras etc. serão abordados em posts distintos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Kalil “manda” Zema…??
Kkkkkkkkkkkkkk!!!!!
Bastante atrevido, quando o governador era o mal pagador, o falastrão ficava pianinho
Péssimo prefeito (Belo Horizonte é mal gerida), e, agora, ataca p governador para fazer propaganda para 2022. Espero que o povo belo-horizontino não eleja este lixo!
Eu sou mais extinguir os municípios. Municípios só dão desgosto e prejuízo.
Bastante atrevido, quando o governador era o mal pagador, o falastrão ficava pianinho
Kalil “manda” Zema…??
Kkkkkkkkkkkkkk!!!!!
Péssimo prefeito (Belo Horizonte é mal gerida), e, agora, ataca p governador para fazer propaganda para 2022. Espero que o povo belo-horizontino não eleja este lixo!
Eu sou mais extinguir os municípios. Municípios só dão desgosto e prejuízo.