Os impactos da epidemia do novo coronavírus (Covid-19), que paralisa inúmeras fábricas ocidentais na China – caso John Deere: oito unidades de de máquinas agrícolas -, chegam na aviação. O site de aviação Simple Flying noticiou nesta quarta (04/03) que a alemã Lufthansa admitiu que 150 aeronaves da sua frota – 19,70% – estariam “aterradas”.
As rotas mais afetadas são de voos para China. Mas, a Lufthansa também aplicou a restrições em trechos de curta distância.
Aquele país é o foco principal desta nova epidemia, com centro na cidade de Wuhan. Os efeitos se espalharam rápido por todos os continentes. Na América do Sul, o Brasil foi o primeiro a confirmar casos da doença. Até às 18h, eram três pessoas com testes positivos e, outra aguardando contraprova. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 530 pessoas seguem em observação.
Mas poderá chegar até 25%
A frota do Grupo Lufthansa soma 761 unidades. Na semana passada, a empresa admitiu que 23 aeronaves estacionadas. Mas, que poderia retirar de operação até 25% da frota.
Em função do surto do novo coronavírus, com focos principais, além da China, na Coreia e Itália, houve “queda drástica” nos bilhetes para o Sudeste Asiático. Ocorreu também mesmo impacto em rotas globais. Contudo, observa o Simple Flying, não é uma situação exclusiva da empresa alemã.
O site frisou que outras companhias estariam, também, cancelando trechos que “não permanecem financeira ou ecologicamente viáveis”.
IATA prevê US$ 30 bi em prejuízos
Na semana passada, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), alertou que o coronavírus promoverá enormes danos financeiros à indústria da aviação. Seu cálculo inicial era de impacto negativo ao redor de US$ 30 bilhões.
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