Acordo de fusão da Embraer-Boeing, um negócio de US$ 4,2 bilhões fracassou. Motivos: pendências não foram solucionadas, pela empresa brasileira, de um lado. De outro lado, fracassos modelo super jato comercial Boeing 737 MAX (queda de duas aeronaves) e os gastos que a norte-americana, decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Isso é que informa, desde o final da tarde, a revista Veja . Mas contraria, em parte, todos demais noticiários, que esclarecem que o prazo da Embraer vai até à meia-noite desta sexta (24/04). A Agência Reuters, por exemplo, fala em negociação para dilatação do prazo.
Pelo acordo, ao final de 15 meses, seria ratificado o acordo de criação de uma joint venture, com 80% de capital da Boeing. A nova empresa estaria voltada para aviação comercial: aviões regionais e comerciais de grande porte. As fontes citadas pela revista asseguram que a empresa dos Estados Unidos tem caixa de US$ 25 bilhões, mas insuficientes para fazer frente às exigências. Haveria, ainda, pressões contrárias do presidente dos EUA, Donald Trump.
Ao contrário das dos demais veículos de comunicação brasileiros e a da Reuters, a Veja não cita dois aspectos: Embraer ainda não teria solucionado certas dependências nem a negociação para dilatação do prazo. Hoje, as ações da Embraer caíram 11% na Bolsa (B3 – Brasil, Bolsa, Balcão). Mas o fato foi atribuído às reações com saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, do Governo Bolsonaro
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Se não houver essa joint venture, a Embraer vai quebrar.
Exato; se não houver associação privada e mais o déficite do Coronavírus aliado a gigantesca retração na aviação, quebra já. E não há o já super combalido Tesouro Nacional , para socorrer. Cofres Publicos sempre em déficite, agravado pelo Coronavírus. E quem quer avião civil hoje em dia ?
A Embraer está concorrendo com a Airbus AE (Airbus+Bombardier) num mercado muito agressivo. Se não compor uma joint venture com uma outra empresa de porte no ramo, estimo que o projeto KC-390 não terá sucesso. É uma pena.