Parte do grupo de Fuad entra na briga para afastar Aro da Câmara Parte do grupo de Fuad entra na briga para afastar Aro da Câmara

Parte do grupo de Fuad entra na briga para afastar Aro da Câmara

  • por | publicado: 28/12/2024 - 15:01 | atualizado: 29/12/2024 - 15:14

O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foto Adão Souza/Ascom PBH

Sob a convicção de que, se perder o comando da Câmara de BH, a nova gestão do prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) acabaria no dia seguinte, seus aliados entraram para valer na disputa. Na segunda-feira, representantes do senador Rodrigo Pacheco e o ministro Alexandre Silveira (ambos do PSD) e outros se reuniram com o futuro vice-prefeito, Álvaro Damião (União). Na pauta, a estratégia necessária para eleger o atual líder do governo, vereador Bruno Miranda (PDT), a presidente da Câmara.

Mais importante e urgente é afastar a influência do secretário de Zema, Marcelo Aro (Casa Civil), dos rumos da política municipal. Por meio do que ficou conhecido como ‘família Aro’, sete vereadores ligados ao secretário, aliados a seis do PL bolsonarista e a três do partido Novo de Zema, querem eleger o vereador Juliano Lopes (Podemos). Juntos, eles representam 16 votos, mas há dissidências, como, por exemplo, a vereadora Marcela Trópia (Novo) que não passa pano nos métodos de Aro.

Hoje, o placar mudou e seria de 21 para Lopes e 19 para Miranda. O grupo governista teria que dobrar apenas dois vereadores e virar o jogo. Para isso, a reforma administrativa será ferramenta de forte influência. Aro nada teria a oferecer.

Cassio admite composição

O presidente estadual do PSD e aliado de Fuad, deputado estadual Cássio Soares, ainda acredita em composição com Marcelo Aro (PP) diante do objetivo desse de virar senador em 2026. Como uma das vagas deverá ser do governador Zema, Aro busca contar com o apoio de Fuad para se eleger na outra vaga. Como se sabe, cumprimentos de acordos em política depende do interlocutor.

Interino dará reajuste de ônibus

Com o decreto de transferência de poderes ao seu procurador-geral do município, Hércules Guerra, o prefeito Fuad Noman se livrou do desgaste de assinar o reajuste dos ônibus no dia 31 deste mês.

Damião vai assumir

Fuad foi aconselhado, e parece ter aceitado, a tirar licença, ou férias, de 20 dias para cuidar de sua recuperação e também da saúde mental. Afinal, durante dois anos recusou-se a deixar o cargo para que o sucessor imediato, o desafeto Gabriel Azevedo (presidente da Câmara), não assumisse o cargo. A sugestão é tomar posse no dia 1º de janeiro e sair de licença. No período que durar o descanso, o vice Álvaro Damião vai assumir. “Mês de janeiro é um período morto. Reassume em fevereiro, quando a reforma administrativa entrará em vigor”, argumentou um aliado.

Café Nice pode fechar

Os irmãos Tadeu e Renato Caldeira fizeram as contas e decidiram que o melhor seria fechar o famoso Café na Praça Sete, no Centro de BH. Ponto de tradicional passagem dos políticos, especialmente em campanha eleitoral, o negócio vive dificuldades financeiras ante a concorrência da vizinhança, que vende cafezinho e pão de queijo com preços mais atrativos. Há propostas que tentam evitar o encerramento e revitalizar suas ofertas.

Gabriel vai para a CDL/BH

Após propostas diversas, o presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo (MDB), aceitou convite do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL). Ao retornar de viagem ao México, Gabriel vai assumir funções na entidade para auxiliar comerciantes, especialmente do Centro da capital. Uma das primeiras missões dele será revitalizar o Café Nice para evitar seu fechamento. A ideia é agregar outros produtos e valores à xícara do tradicional café, a exemplo do que fez em outro negócio, o Café Palhares, que, além do melhor Kaol, oferece hoje uma acolhedora extensão de seu famoso balcão.

(*) Publicado no Jornal Estado de Minas

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Economia
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