Raízen Energia S/A, maior produtor de açúcar e álcool do país, fará captação de R$ 900 milhões, via emissão de debêntures. A autorização, dada nesta quarta (16/10), pelo Conselho de Administração, é para emissão de até duas séries de debêntures simples, ou seja, não conversíveis em ações. Serão emitidas 900 mil debêntures – no âmbito das duas séries. Os recursos captados suportarão reembolsos de gastos, despesas e/ou dívidas da Raízen em sua atividade de produção de etanol – investimentos em renovação de canaviais para produção de etanol.
Os títulos dessa nova emissão da Raízen, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, vencerão em dez anos (2029). O formato aprovado pelo Conselho determina que os coordenadores da emissão acessarão o máximo de 75 investidores profissionais. Contudo, a subscrição e ou aquisição se dará, no máximo, por 50. A remuneração virá pela taxa de retorno Tesouro IPCA com juros anuais mais o spread de 0,70% ao ano – base 252 dias úteis.
Raízen teve prejuízo no primeiro semestre
A Raízem é uma joint venture com as ações ordinárias (com direito a voto) do capital 50% em poder da Cosan Investimentos e Participações S.A, e, outros 50%, com Shell Brazil Holding Bv. No balanço patrimonial de junho, a companhia apresentou ativo total de R$ 34,193 bilhões, patrimônio líquido de R$ 7,739 bilhões, receitas de vendas somaram R$ 6,84 bilhões e prejuízo líquido de R$ 99 milhões.
No último dia 3, a Raízen anunciou a interrupção das atividades de processamento de cana-de-açúcar da usina Bom Retiro, no município de Capivari (SP). Porém, o canavial dessa usina será moído em outras plantas. Com isso, a companhia garante que a produção final do grupo não será afetada. A transferência da cana ajudará a reduzir a ociosidade na usina de Piracicaba. O conglomerado tem 26 usinas ocupadas com produção também de bioenergia.
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