A holding operacional Randon S.A. Implementos e Participações elevará o capital social em R$ 706,8 milhões, para R$ 2 bilhões. A companhia, líder nacional em implementos rodoviários, entretanto, não emitirá novas ações. O aumento será, portanto, via “capitalização parcial do saldo da reserva de investimento e capital de giro”.
Randon, com sede em Caxias do Sul (RS), mexe na estrutura de capital um mês após a diretoria anunciar perspectivas de investir até R$ 490 milhões em 2024.
Cabe, entretanto, lançar olhar naquela proposta, ao Conselho de Administração, do aumento do capital dentro do contexto do último balanço patrimonial anual. A Randon não teve bom desempenho em 2023: quedas de 2,4% na receita líquida (de R$ 11,152 bilhões para R$10,887 bilhões) e 19,1% no lucro líquido (de R$ 471,4 milhões para R$ 381,6 milhões).
O patrimônio líquido da Randon, com 75 anos de fundação, porém, apresentou ligeira variação positiva, de R$ 3,821 bilhões para R$ 3,895 bilhões. O endividamento bruto consolidado seguiu mesmo compasso, de R$ 6,144 bilhões para R$ 6,223 bilhões.
Os acionistas da Randon foram convocados para Assembleias AGE/AGO, no dia 18/04. Sobre a mesa avaliação os resultados de 2023, distribuição de lucros e a proposta de elevação no capital. Além de implementos rodoviários (reboques, semirreboques e carrocerias), o complexo industrial gaúcho tem negócios nos segmentos de vagões ferroviários, veículos de carga e autopeças.
A marca atua também em parcerias com outros grupos na promoção de soluções em logística. Entre estes, está o Grupo Gerdau.
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