A petroquímica Braskem S.A. trabalha com possibilidade de indenização de R$ 1,46 bilhão ao sistema de trens da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Maceió (AL). Essa é a avaliação de “assessores jurídicos externos” contratados pela controlada da Petrobras. O fato gerador é a tragédia com o “afundamento” do solo em áreas da capital alagoana, motivado pela extração de sal-gema.
O desastre causado pela Braskem, de acordo com levantamentos atualizados, exigiu o deslocamento de mais de 60 mil pessoas de suas casas em Maceió. O problema foi constatado com rachaduras em paredes de imóveis surgidas em 2018 e amplamente divulgadas no ano seguinte. Entretanto, a companhia minimizava a tragédia.
O esclarecimento para causa bilionária, que reporta solicitação de esclarecimentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), relata que o pleito da CBTU data de fevereiro de 2021. Mas, na época, a estatal do governo federal iniciou a causa em R$ 222 milhões.
Braskem é líder em resinas termoplásticas e tem ações listada na Bolsa de Valores B3.
Leia a integra das explicações de ontem (26/12) da Braskem à CVM na questão da CBTU. A Justiça de Alagoas negou, também na quarta, pedido do Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública da União (DPU), de bloqueio de R$ 1 bilhão em contas da companhia.
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