A União corre na contramão daquilo que exige dos Estados, que privatizem suas estatais. É o caso da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) Telebras – Telecomunicações Brasileiras, convocada para o dia 31. Por decisão do Governo, a empresa praticamente dobrará o capital social. A União fará um aumento de R$ 1,512 bilhão, mediante capitalização de créditos seus na companhia. O capital social, então, saltará de R$ 1,594 bilhão para R$ 3,107 bilhões, aumento de 94,91%.
Essa alteração do capital será com emissão de emissão de 10.184.492 de ações ordinárias e, 8.074.780 de ações preferenciais, todas nominativas, na forma escritural e sem valor nominal. A Telebras fixou a subscrição (privada) em R$ 117,59 por ação ordinária, e, de R$ 39,02, para as preferenciais.
União também fixará capital autorizado
A mesma AGE fará constar no Estatuto Social a referência do capital autorizado, de R$ 1,3 bilhão, diz nota da companhia à B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. A Telebras está vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC).
Mas está muito longe de lembrar a relevância antiga holding do setor das telecomunicações, antes da desestatização das teles e quando era uma blue chip nas Bolsas de Valores (Bovespa e Boverj). Hoje a empresa se identifica de forma genérica, que, na estrutura de Governo, pode ser facilmente substituída pela iniciativa.
“Desenvolve continuamente uma gestão com foco em resultados, mediante o emprego de infraestrutura tecnológica moderna e de processos baseados nas melhores práticas existentes no mercado. Prova disso é a ampliação de sua rede de fibras ópticas, que passou de 1.100 km, em 2011, para 30.000 km, em 2018. Somou-se a essa evolução o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cujo papel é essencial para a universalização da banda larga no Brasil”. É o que a Telebras de hoje coloca de relevante no “institucional” de sua página na internet.
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