Vale investirá em “biocarbono” com a siderúrgica Baowu

  • por | publicado: 11/11/2021 - 12:45 | atualizado: 15/11/2021 - 19:50

Poluição da atmosférica por gases de termelétrica alimentada a carvão na China - Foto: Redes Sociais/Governo da China

A Vale S/A anunciou nesta quinta (11/11) a celebração de memorando de entendimento (Mou, na sigla em inglês) com a China Baowu para encontrar soluções pela descarbonização na siderurgia. O caminho estaria na produção de “biocarbono”, a partir do CO2 liberado em processos industriais. Esse combustível “neutro em carbono” seria (não foi revelado o processo), portanto, em sistema contínuo queimado nos próprios alto-fornos siderúrgicos.

A notícia, encaminhada pela Vale à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão), chega em parceria com outra muito otimista. Dentro da COP-26, Conferência do Clima, na Escócia, os Estados Unidos e China fecharam compromissos ambientais mais amplos. Veja AQUI, então, aquilo que as duas maiores potências econômicas do planeta informam e que o mundo chama por pacto “ambicioso”. A COP-26 se encerra amanhã (12/11).

Baowu é maior siderúrgica do mundo

O protocolo da Vale-Baowu tem um significado a mais. Une duas líderes. A maior exportadora de minério de ferro do planeta e a maior siderúrgica em produção, respectivamente. Baowu tem instalações para 115 milhões de toneladas anuais em aços brutos, de acordo com a Vale.

Vale reduzirá em 15% emissões no Escopo 3

No cenário da COP-26, a companhia brasileira salienta seu “compromisso” com a redução, até 2035, de 15% das suas emissões líquidas em gases de efeito estufa (GEE). Isso dentro do chamado “Escopo 3”. Os GEEs são, por conseguinte, promovem aquecimento acelerado do planeta e impactos diretos no buraco na camada de ozônio.

Tragédia ambiental e humana na Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Córrego do Feijão, Brumadinho (MG) – Foto: Primeira imagem do Corpo de Bombeiros MG – 25/01/2019

Em resumo, “Escopo 3” trata os impactos ambientais a partir dos produtos de uma atividade por segmentos de transformação. Confira AQUI expressões do “Acordo de Paris” muito comuns na COP-26. A companhia brasileira comunicou à B3 outras metas relacionadas.

Investimento inicial

Vale e Baowu, portanto, assumem compromissos em promover “redução das emissões de gases de efeito estufa”. O ponto de partida, então, complementa a mineradora, é encontrar entendimento para seu aporte em planta da Baowu. A parte brasileira, então, seria na ordem de 70 milhões de renminbi. Às 11h17, desta sexta, 1 yuan renminbi chinês valia 0,85 real, ou seja, ¥ 1 = R$ 0,85 (Fonte: FinanceBr).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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