Vale volta a operar (a seco) na Mina Alegria, em Mariana - Além do Fato Vale volta a operar (a seco) na Mina Alegria, em Mariana - Além do Fato

Vale volta a operar (a seco) na Mina Alegria, em Mariana

  • por | publicado: 01/11/2019 - 11:36 | atualizado: 02/11/2019 - 12:10

A Vale foi autorizada pela ANM a produzir, a seco, até 8 milhões de toneladas de minério de ferro da Mina Alegria, em Mariana, próxima ao Complexo Germano (foto), da Samarco. Foto: Divulgação/Samarco

Vale S/A foi autorizada pela Agência Nacional de Mineração (AMN) a produzir 8 milhões de toneladas de minério de ferro na Mina Alegria. A mina está próxima ao Complexo Germano, pertencente à sua controlada Samarco, em Mariana (MG). A autorização foi comunicada nesta sexta (01/11) em nota assinada pelo diretor de Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani Pires. Portanto, como frisa a nota, a AMN “suspende os efeitos de interrupção da operação se encontra paralisada desde março de 2019”.

O comunicado da Vale esclarece, porém, que ainda se encontram “paralisadas” outras 42 milhões t. A produção do complexo da Samarco, porém, continua paralisada há quase quatro anos, desde o rompimento da Barragem Fundão, em 05/11/2015 (ver abaixo).

Na prática, a autorização da AMN “possibilitará o retorno parcial das operações a seco na mina de Alegria”, escreveu Luciano Siani. Observou, contudo, que a mineradora, nestes dois meses finais do exercício fiscal de 2019, pretende produzir no limite de 1 milhão t.

Vale produzirá até 332 milhões t

A produção na Mina Alegria, informa o executivo da Vale, não terá “impacto no volume esperado de vendas deste ano. Para os anos seguintes a produção retornará gradualmente observando-se adicionalmente a estratégia de margem sobre volume”. A Vale projetou para este ano, relembra o comunicado, produzir no país entre 307 milhões t a 332 milhões t de minério de ferro.

Toda produção da Samarco, em Marina, foi interrompida em decorrência da tragédia de 05/11/2017. O rompimento da Barragem Fundão, na Mina Germano, deixou 19 mortos, arrasou o Distrito de Bento Rodrigues (Mariana) e causou danos ambientes, patrimoniais e econômicos até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. Relembre Aqui e Aqui. E, tragédia na Mina Córrego do Feijão. A Samarco é controlada conjunta da Vale (50%) e da australiana BHP (50%/50%).

NOTÍCIA LIDA, PRIMEIRO, AQUI – DIA 29/10/2019

Exigência barragens ação emergencial para Vale e CSN

PUBLICADA DEPOIS NOS JORNAIS – DIA 31/10/2019

Vale adota protocolo de emergência Nível 1 em barragem de Ouro Preto

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Sandro

E os responsáveis pela Samarco estão bem soltos.