Sem recessão, crescimento de 2% no PIB, 1.100 km de fronteira com a China e 324 infectados pela Covid-19, mas sem uma só morte relacionada. Esse o cenário no Vietnã, pequeno e pobre país do Sudeste Asiático. E vem superando países do topo da pirâmide da economia e da tecnologia mundiais no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Mas agiu rápido. Primeiras medidas executadas em janeiro. Portanto, bem antes de a Organização Mundial da Saúde de (OMS) reconhecer a pandemia, surgida em Wuhan (China), Vietnã tinha medidas eficientes: controle da fronteira, suspensão dos voos para a China e lockdown. Esta última permanece como principal restrição à circulação das pessoas.
É o que destaca reportagem no portal da Veja, nesta quarta (20/05). Relata que o país, arrasado pelos Estados Unidos (porém vitorioso), na guerra 1955-1975, está, até o momento, no restrito bloco de vencedores da Covid-19: Coreia do Sul, Alemanha, Nova Zelândia, Portugal e China. Nesses países não houve expansão da pandemia. Enquanto o Brasil, que afrouxou no isolamento social, está com 291.579 (20/05 – Ministério Saúde) mil confirmações e 18.859 mortes.
O Vietnã, com 95 milhões de habitantes. O Governo local adotou medidas de “guerra”. O Governo do primeiro-ministro Nguyen Xuan Phuc, portanto, não menosprezou o risco, pregando que o vírus logo chegaria.
O Exército foi mobilizado, juntamente com 90 mil médicos. Assim, cidades mais populosas tiveram poucos casos conformados da nova pandemia. Hanoi (7.379.000), 10 casos. Ho Chi Min (8.244.000) possui apenas 900 leitos de emergência.
Há duas décadas a lavoura de café conilon (robusta) recebeu enorme alavancagem de investidores, principalmente da França. A lavoura local é a maior produtora e exportadora do mundo desse tipo de café. Além disso, o país, de outra parte, é o segundo maior produtor e exportador de café do mundo, atrás do Brasil e à frente da Colômbia. Mas, é o maior produtor do robusta.
De acordo com a Organização Mundial do Café (OIC), em 2018, o Vietnã colheu 28,5 milhões de sacas de 60 kg. Isso foi, portanto, 45% da safra desse café no planeta.
Pelo ”Relatório sobre o Mercado de Café – abril 2020”, da OIC, citado pela Embrapa, Vietnã exportou, em março, 2,5 milhões de sacas (-3,7% sobre mesmo período ano-safra anterior). Nos primeiro semestre deste ano-safra (outubro de 2019/março de 2020), somaram 13,65 milhões de sacas.
Por sua vez, o Brasil, também na primeira metade do ano-safra (2019/2020), exportou 4,1 milhões (+40,5%) de sacas do robusta; 31,97 milhões (+2,8%) do arábica; e, 4,01 milhões (+5,5%) equivalentes para o solúvel. Os negócios da Colômbia atingiram 6,81 milhões (-4,7%) de sacas. Dos três países, então, apenas o Brasil cresceu em volumes de cafés embarcados.
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Boa reportagem. Mas logo no segundo parágrafo, a palavra lockdown saiu com erro de digitação. Abraços.