Economia

Volkswagen eleva oferta pela Navistar: US$ 3,69 bilhões

Grupo Traton, braço da Volkswagen AG na linha de veículos comerciais, elevou a proposta de aquisição da Navistar, dos Estados Unidos. Em, janeiro, ofereceu US$ 2,9 bilhões. Porém, desde 2016, a Traton detém 16,8% da norte-americana, montadora dos caminhões pesados e superpesados International.

Na sexta (16/10), a Navistar International Corporation confirmou a proposta da empresa alemã. E que, portanto, as partes “chegaram a um acordo de princípio”. Isso, todavia, mediante elevação da proposta, de US$ 43,00 (outubro) por ação para US$ 44,50. Portanto, se evoluir, o negócio se dará pela “fusão de todas as ações da Navistar ainda não detidas pela TRATON”.

O conselho da norte-americana, então, pediu ratificação da proposta: “Em uma carta à TRATON, o Conselho da Navistar solicitou à TRATON que confirmasse que um preço de US$ 44,50 por ação é uma base para a finalização dos acordos definitivos. O Conselho da Navistar confirmou que uma oferta de US$ 44,50 por ação tem o apoio dos dois maiores acionistas da Navistar”.

Grupo Traton confirmou bases da proposta de princípios de fusão – Foto: Traton/Divulgação

Traton tem Scania, VWCO e MAN

Grupo Traton reúne as marcas dos pesados MAN, Scania e VW Caminhões & Ônibus (VWCO). Navistar, fundada em 1902, é controladora da International Truck and Engine Corporation, montadora de caminhões, veículos de defesa e ônibus.

Gama de veículos da montadora norte-americana – Foto: Navistar/Divulgação

Navistar no Brasil

No período 1998-2016, no Brasil, os modelos International foram montados na Agrale, em Caxias do Sul (RS). Mas, depois, em instalações próprias, em Canoas (RS). Montava dois modelos – semipesados e pesados. Porém, as variações cambiais inviabilizaram os veículos no mercado, pois, importava conjuntos e peças.

Leva a MWM

A montadora da marca International é proprietária, no Brasil, da fabricante de motores MWM, também fornecedora da VW.

Volvo e Daimler

O principal interesse da Traton não apendas de crescimento, mas ficar competitiva com a Volvo e à Daimler nos EUA e Canadá.

da Redação

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