O ano político de 2021 está se encerrando, após muitas turbulências, com uma novidade no cenário pré-eleitoral. Com a entrada em cena do ex-juiz federal e ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro (Podemos), houve uma mexida no quadro sucessório. Como é um nome da terceira via que se mostrou mais competitivo, Bolsonaro (PL), que representa uma das duas vias da polarização política, passou a atacá-lo para que ele não ocupe seu lugar. O acusa de ser “mentiroso”, “traidor” e de ser “mau-caráter”.
Reprovado por sua omissa atuação no combate à pandemia, pela qual se registra mais de 600 mil mortes, Bolsonaro teme não ser o finalista da disputa presidencial. Hoje, todos consideram que o ex-presidente Lula (PT) estará lá, aguardando o adversário. É cedo para cravar essa possibilidade, mas os políticos projetam o futuro tendo como base o momento presente.
Além de Bolsonaro, outros fazem o mesmo, cada uma seu modo. O pré-candidato presidencial do PDT, Ciro Gomes, também ataca Sérgio Moro. Já o tucano João Dória, governador paulista que venceu as prévias tucanas para ser o candidato do PSDB, está flertando com o ex-juiz.
Pré-candidato à reeleição, o governador Romeu Zema (Novo) está alinhado a Bolsonaro, mas recebeu Sérgio Moro na Cidade Administrativa, sede do governo estadual. Na pauta, os diversos cenários e possibilidades de alianças.
Confira essas e outras análises de um balanço sobre a política mineira e nacional deste ano, feito pelo jornalista político Orion Teixeira, do site ALÉM DO FATO, nesta segunda(6), à jornalista Vivian Menezes, apresentadora do programa Mundo Político da TV Assembleia. Assista à entrevista na íntegra.
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