Começa, nesta segunda (31), a corrida do ouro em Belo Horizonte, em outros 852 municípios mineiros e nos mais de 5 mil brasileiros. É a disputa pelas prefeituras. Os partidos estão autorizados a escolher e oficializar os nomes com os quais pretendem encarar a briga eleitoral, que será uma prévia das eleições estaduais e presidenciais de 2022. Os partidos que mais conquistarem prefeituras têm chances de ter melhor desempenho daqui a dois anos, na disputa para governador e presidente.
Apesar das crises fiscal, econômica e sanitária, na qual prefeitos são os mais afetados e cobrados por respostas, o cargo permanece atraente. E o número final de candidatos a prefeito e vereadores deve dobrar, quando não triplicar, até por conta do fim das coligações proporcionais.
Cada partido terá que lançar, sozinho, chapa completa para vereadores. No caso de BH, a chapa poderá ter até 62 pretendentes, já que é uma vez e meia o número de vagas. Pela estratégia, consideram que lançar candidato a prefeito ajuda a puxar votos para eleger mais vereadores.
A coisa parece tão atraente que até mesmo quem já tem cargo bom e bem remunerado vai entrar na disputa. É o caso, por exemplo, de 11 deputados estaduais e cinco a seis federais. Em Belo Horizonte, por exemplo, deveremos ter seis deputados buscando a vaga do atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD). Com eles, um total de 13 deputados estaduais em todo o estado.
Nesta segunda, os partidos Patriota e PSOL devem oficializar seus candidatos. No primeiro caso, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcelo de Souza e Silva, deve ser confirmado. No PSOL, é a da deputada federal Áurea Carolina, nome forte para a esquerda e um dos mais competitivos para possível segundo turno na capital mineira.
As dificuldades são enormes para ambos, e para os demais, já que o atual prefeito está com ampla vantagem, segundo as pesquisas já divulgadas. Da parte de Marcelo de Souza, há dificuldade ainda maior, mais desafiadora. Tem pouca estrutura e suporte de campanha. Deverá ter apenas 12 segundos de televisão e rádio, meios mais eficazes para atingir o eleitorado. Para buscar uma comunicação mais efetiva, deverá falar 30 segundos de três em três dias. Terá que fazer mais pelas redes sociais, porque é muito desconhecido do eleitorado e representa um setor de pouca empatia com o mesmo eleitorado.
Da parte de Áurea Carolina, o desafio é o de sustentar as bandeiras da esquerda que ficaram bombardeadas nos últimos quatro anos, especialmente pela onda de fake News. Vai disputar com o PT a hegemonia nesse campo. Ela deverá ser uma das duas mulheres da campanha entre 10 ou 12 homens na disputa. Isso não garante o voto das mulheres, mas o debate vai apenas começar em um tempo de campanha cada vez mais curto, de apenas 35 dias na tv e no rádio. Fora dali, nas redes sociais e nos contatos presenciais possíveis, já está em franca campanha.
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Eba! Tamo fudido.
esse Presidente da CDL é um comédia!!!!! ta explicado pq ele metia o pau no Kalil.....será que ele estava mesmo preocupado com os lojistas???
Vamos lá, cambada. A corrida dos desonestos vai começar.