Começa o jogo pesado contra a reeleição de Kalil em BH Começa o jogo pesado contra a reeleição de Kalil em BH

Começa o jogo pesado contra a reeleição de Kalil em BH

  • por | publicado: 21/08/2020 - 16:49 | atualizado: 22/08/2020 - 20:40

Capa das duas revistas da Istoé, de 2016 e 2020, que aliados de Kalil denunciam nas redes como de desconstrução do prefeito

A campanha só começa oficialmente após o dia 27 de setembro, mas, em BH, a oposição à reeleição do prefeito Alexandre Kalil (PSD) se antecipa por meio do jogo pesado. A edição da revista Istoé, desta sexta (21), chega às bancas e às redes sociais com capa pela desconstrução de Kalil. Sob a manchete “O líder das falcatruas”, a publicação aponta supostas irregularidades do estilo e gestão do atual prefeito. A versão é local, com especial sobre as eleições, destinada à capital mineira.

“Apesar de a Prefeitura de Belo Horizonte ter um orçamento de R$ 13,7 bilhões, um dos maiores das capitais brasileiras, a cidade tem um crescimento desordenado e os seus habitantes não têm bons serviços públicos, sobretudo nas áreas da habitação, saúde, educação e transportes. À frente desse quadro desalentador da administração municipal está o prefeito Alexandre Kalil, que surge em meio a escândalos envolvendo empresas de seus sócios e contratação irregular de uma agência de turismo que paga, inclusive, suas viagens particulares. Cada vez mais, o prefeito adota a prática da velha política de agregar populismo à defesa de interesses escusos”, diz o texto da revista paulista, com capa exclusiva para a capital mineira. O material tem quatro páginas.

Aliados reagem e acusam revista de ‘Quantoé’

Os aliados de Kalil reagiram nas redes sociais fazendo contraponto e chamando a revista de “Quantoé”, insinuando que a publicação vende o espaço e opinião. Ainda divulgaram capa da mesma publicação da eleição passada na qual a manchete tinha o seguinte foco: “As mentiras de Kalil”. Kalil foi eleito em 2016 e, agora, ela volta à campanha para tentar impedir a reeleição dele.

Há alguns meses, divulgamos aqui uma operação política de setores fortes do empresariado para tentar impedir a reeleição do prefeito ou, pelo menos, diminuir o tamanho de sua vitória. Desde a discussão e votação do Plano Diretor da capital mineira, quando Kalil alterou o custo de construção, setores do empresariado romperam com ele. Na pandemia, o relacionamento azedou de vez com a falta de flexibilização no combate ao coronavírus por parte da prefeitura.

Fogo amigo até no Atlético Mineiro

Mas não é só o lado econômico do empresariado que está no jogo. A campanha eleitoral se mistura também ao futebol, onde Kalil fez fama na presidência do Clube Atlético Mineiro, que conquistou, pela 1ª vez, a Copa Libertadores e a Copa do Brasil. De lá pra cá, os rivais de Kalil no Atlético se organizaram e venceram as eleições passadas. O atual presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, é opositor a ele, além do banqueiro e ex-presidente do clube, Ricardo Guimarães (Grupo BMG). Como Kalil é forte no Conselho do clube, enfrentará a oposição nas eleições atleticanas do final deste ano. Ainda não há candidatos definidos.

Preferência pelo candidato do Novo

Guimarães integra também o núcleo empresarial que quer barrar Kalil na política mineira. Se reeleito prefeito, Kalil planeja ser candidato a governador em 2022. O núcleo empresarial planeja jogar pesado, financiando campanhas que possam derrotar o atual prefeito ou dificultar a reeleição dele. O candidato da preferência deles é o pré-candidato do Novo, Rodrigo Paiva, aliado de primeira hora do governador Romeu Zema, que é do mesmo partido.

O erro do segmento é, além da falta de habilidade política, fazer campanha apenas na eleição e não ter se organizado durante a gestão que se encerra em dezembro próximo. O mesmo erro da oposição política que, além de se pulverizar em quatro ou cinco candidaturas, também não fez o dever de casa.

LEIA MAIS: Governador Zema se alia aos empresários que querem derrubar Alexandre Kalil

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Caroline Goncalves

E esta matéria, CUSTOU QUANTO? Bando de HIPÓCRITAS!

Fábio

Exatamente.

Deustch

Tá na hora do Elias KANIL cair fora. Não é ele quem manda e sim o grupelho que está em volta dele. Só comunistas vagabundos. Vão se ferrar.

Fábio

O sujeito publica um textão COMPLETAMENTE TENDENCIOSO para tentar dizer que a ISTO É está sendo tendenciosa…
Na boa, Vai lamber sabão, ‘especialista’ idiota!

Paulo Rodrigues

O político quando incomoda os poderosos arruma inimigos por toda parte, “Quanto é, sim Senhor”

W. Rocha

Falou e disse! Depois q a imagem se foi, não tem como consertar…

Paulo Rodrigues

O político quando incomoda os poderosos arruma inimigos por toda parte, “Quanto é, sim Senhor”

lukas

Isso ai é me parece pouco eficaz pra impactar muitos votos contra o Kalil, porque quem tem o hábito de ler essa revista já não iria votar nele de qualquer maneira, Kalil conseguiu muitos votos com pessoas de renda mais baixa, periferia, comunidades e aglomerados, ou seja, um público que teve influencia bem relevante na eleição do prefeito Kalil não representa a audiência dessa revista.

Renato Meireles

Li a matéria no site da Isto É e foi apresentada uma NF de estadia no Copacabana Palace, de cerca de R$ 23 mil, que o hóspede era Alexandre Kalil e que foi paga pela Unitour Turismo. Em relação aos contratos não apresentaram nada. Entretanto, entendo que é um absurdo um prefeito que não paga IPTU, pois este mau exemplo é inadmissível. Além disso, é também verdade que a primeira contratação de empresa para fazer o recapeamento da Av. Sanitária e da Av. Tereza Cristina, por causa das chuvas de janeiro e fevereiro, foi cancelada, após denúncia da Rede Globo. Segundo a emissora, a empresa escolhida pela Sudecap, a Bali Construtora, era sócia da Emipavi Construções, que tem em sua direção pessoas ligadas ao prefeito Alexandre Kalil. Após a denúncia, rapidamente o prefeito cancelou a contratação e escreveu em seu Twitter: “não basta ser honesto. Tem que parecer honesto”. Durante a campanha de 2016, o Prefeito também fez uma venda de imóvel, que gerou a entrada de R$ 2 milhões em sua campanha e forneceu apenas as profissões dos compradores, usando uma forma de divulgação “sui generis”. Posteriormente, apareceu a informação de que a venda havia sido para seus filhos. Realmente, não sei como este assunto terminou. Em resumo: não basta ser honesto, nem parecer honesto. Tem que comprovar que é honesto.

Moisés Marques João de Deus

Este ditadorzinho de merda, trouxe apenas danos ao erário. Esta envolvido e vários escândalos, processos, suspeitos de super faturamento, fraudes e desvio de dinheiro público. Quando acabar sua imunidade parlamentar, obviamente não será reeleito, o MPMG, o autuará. Suspeito de super faturar máscaras, cestas básicas, entre outros produtos e seguimentos. Deveria gastar 6 milhôes com publicidade em 2020, mas gastou 46 milhões. Não para de dar dinheiro para os donos das Empresas de ônibus. Usou o têxto, abrir a caixa preta das Empresas de ônibus como jogada de marketing, na verdade, era golpe pra ser eleito. Deve mais de 60 milhões de dívidas trabalhistas e IPTU, pela Empresa Erkal da familia e não paga. Arrogante, analfabeto, truculento e ameaçador. Parece que todos o temem, inclusive o MPMG, o TJEMG, e a CMBH. A Câmara de BH inclusive, pode ser definida como um monte de abutres. Os covardes, sangue sugas e parasitas, ganham mais de 17 mil por mes, fora os beneficios, pra darem nomes de ruas e praças, fazer quebra molas. Quão ridículos. Uma capital com mais de 2 milhões e meio de habitantes, carente de tudo, inclusive banheiros públicos. lotes vagos abandonados, sem ninguem ser penalizado, com entulho e focos de dengue. Sacolas ate hoje, comercializadas nos supermercados, poluindo por séculos o meio ambiente. Entre outros inúmeros problemas. Se depender de mim, nenhum se reelege.

Rodrigo

É impossível a população manter esse ditador esquerdoente na PBH. Não fez nada pela cidade, quebrou boa parte dos comerciantes com sua gestão desastrosa do combate ao coronavirus, gastou dinheiro de impostos distribuindo cesta básica com o objetivo de comprar os votos dos mais pobres, além de querer a reeleição apenas como trampolim para tentar ser governador daqui a dois anos. FORA KANIL!

lukas

Baseado no seu argumento sobre gasto do dinheiro público, Bolsonaro também gastou dinheiro de impostos distribuindo grana pelo auxilio emergencial e em breve pelo Renda Brasil (cópia do Bolsa Família) com o objetivo de comprar os votos dos mais pobres, então baseado na sua lógica o presidente também é um ‘esquerdoente’.

Rodrigo

Quem está falando de Bolsonaro aqui, demência? O assunto aqui é o Kanil, não misture assuntos.

Vicente Paulo

Kalil é o maior e melhor prefeito que BH tem!

Celio Flor

Esse prefeitnho de meia pataca foi um erro,que será corrigido nas próximas eleições!

Observatório automobile

Esse desgraçado está fazendo de tudo pra quebrar a cidade..inutil, arrogante, petulante..dono do mundo..que morra antes dessas eleições..desgraçado

Sergio Diotaiuti

Eu achava que nada seria pior que o Pimentel governador. Aí o Kalil virou prefeito.

Renan Barbosa

Isso é uma “matéria” ou uma nota de defesa do Kalil? Tenta ser mais imparcial pra não dar muito na cara que tu é kalilzete kkkkkk…. Kalil, pior prefeito que BH já teve, votei nele e não voto de novo nem se o concorrente dele for um rolo de papel higienico