Pazuello desovou 120.000 unidades de cloroquina - Além do Fato Pazuello desovou 120.000 unidades de cloroquina - Além do Fato

Pazuello desovou 120.000 unidades de cloroquina

  • por | publicado: 23/01/2021 - 21:50

O ministro da Saúde, segundo a PGR, não agiu para evitar o colapso na saúde pública de Manaus. Além disso, permitiu que o Ministério da Saúde enviasse hidroxicloroquina para tratamento de pacientes com a Covid-19 - Foto: Anderson Riedel/PR

O ministro da Saúde, general de divisão Eduardo Pazuello, permitiu o despacho de 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratamento de vítimas da Covid-19 em Manaus (AM). Isso ocorreu às vésperas do colapso (14/01) do serviço público de saúde na cidade, por causa da falta de oxigênio nos hospitais.

É o que revela, neste sábado (23/01) a Agência Reuters, ao noticiar o pedido da Procuradoria Geral da União (PGR), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra inquérito contra o general Pazuello. A justificativa do procurador-geral, Augusto Aras, é “por suposta omissão na conduta”, diante de uma situação que se agravou até atingir o colapso.

Ministério recomendou tratamento

O procurador-geral da República salienta que o Ministério da Saúde embarcou a hidroxicloroquina como medicamento para tratamento dos pacientes. “... inclusive com orientação para tratamento precoce da doença, todavia sem indicar quais os documentos técnicos serviram de base à orientação”.

Todavia, além dos relatos da PGR, a hidroxicloroquina há uma série de problemas envolvendo o Ministério da Saúde de conhecimento público. Alguns, que datam do primeiro semestre de 2020.

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Augusto Aras faz uma cronologia dos fatos, desde o Natal, sinalizando agravamento no atendimento em Manaus. Mas, o pedido de inquérito ao STF foi desdobramento de representação levada por partidos políticos, que apontaram atos deprevaricação” de Pazuello.

Veja aqui notícia da Reuters.

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O militar é ministro efetivo da Saúde desde 03 de junho de 2020, ou seja, após 20 dias de interinidade. Ele era secretário-executivo, portanto, o Nº 2, quando o médico Nelson Teich pediu demissão. O ex-ministro discordou do presidente Bolsonaro, que exigia administrar cloroquina em pacientes atendidos na rede do SUS.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Gilney

Que me desculpem, mas acho hipocrisia dizer que a opinião do colunista ou blogueiro não reflete necessariamente a opinião do jornal. Lógico que reflete, pela quantidade de blogs contra o governo federal e as chamadas colocadas em posições privilegiadas na pagina. Nota-se claramente um ativismo politico ideológico deste jornal, nunca antes visto. Bons tempos quando era “o grande jornal dos mineiros”. As noticias tinham mais credibilidade, que fossem contra ou a favor do governo. É uma pena a redação hoje estar lotada de jornalistas recém saídos de suas faculdades (ou ainda estagiários) e que ainda se encontram naquele encantamento ideológico pela esquerda. Numa democracia, o papel da imprensa é muito importante, mas a isenção é fator fundamental para a credibilidade. Não pode favorecer ou atacar um pensamento politico. É desrespeitar milhões de pessoas. Voces estão seguindo a cartilha da Globo e da Folha de São Paulo direitinho.

Rafael Andrade

Tá uma bosta msm, hoje as noticias nao vem exclusivamente de jornais e os jornalistas fazendo este pessimo trabalho so vai acelerar o processo

Raff

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. O jumento enviou cloroquina pra manaus numa crise sanitária sem precidentes e voce vem dizer que a opinião é ideologica? O ministro e o governo são assassinos e criminosos. Isso em qualquer país sério seria cadeia e pena de morte. Jumentão.