A “reforma ministerial” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) segue a toada de sempre: saem ministros, entram cabos eleitorais. Neste Carnaval, portanto, repete as caras de sempre do Lula e do PT. A sede de poder continua acima dos interesses do país.
Na sexta (28/02), a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi parar na Secretaria das Relações Institucionais. O antecessor, Alexandre Padilha (PT-SP), agora chefia o Ministério da Saúde. A deputada, entretanto, não terá vida fácil nem dentro do partido.
E quem ressurgiu das cinzas para levantar novas barricadas contra Hoffmann, e Lula por tabela, foi o velho petista José Dirceu (PT-SP). Ministro no primeiro governo petista, ele deu seu recado ao ex-chefe.
Lula, nessa corrida cega para melhorar sua fotografia, acomodará mais três a quatro políticos de outros partidos. Buscará, sempre, puxadores de votos regionais. E, no fundo, que socorram os baianos do Planalto a paralisar a subida acelerada da reprovação do petista nas ruas, nos supermercados e nos noticiário.
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A fantasia neste desfile, na Esplanada dos Ministérios, não traz novidades: estampadas de sorvetes com cobertura do manjado fisiologismo raiz. O país continua pagando a conta da impopularidade do chefe do Planalto. Porém, mais salgadas neste Lula 3.
Lula, no resumo da ópera, não deseja reforma ministerial para soluções dos crônicos problemas do país. O seu foco, portanto, é a ferrenha tentativa de salvar o próprio nome em palanque eleitoral de 2026.
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