A cerimônia de inauguração do retrato do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas, desembargador Nelson Missias de Morais, foi transformada em grande evento em sua homenagem. O magistrado presidiu o Tribunal entre 2018-2020 e somente, agora, dois anos depois, teve o retrato inaugurado na galeria dos ex-presidentes do TJMG. O atraso foi provocado por rompimentos políticos.
Tanto é que o atual presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho, foi saudado por ter resgatado o republicanismo no Tribunal, o mesmo que marcou a gestão do homenageado. Não foi à toa que o evento foi prestigiado pelas presenças de personalidades do mundo político e oficial. Estiveram lá o ex-governador Alberto Pinto Coelho, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, o atual prefeito da capital, Fuad Noman, deputados estaduais e ex-secretários de Estado.
E mais, do advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, representando o governador. Do deputado federal Miguel Ângelo, representando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O ex-presidente da Assembleia Legislativa e conselheiro do Tribunal de Contas, Agostinho Patrus, e o conselheiro Mauri Torres. A defensora pública geral, Raquel Costa Dias, entre outros, também compareceu.
No âmbito interno, além do atual presidente do TJ, dos vice-presidentes, Alberto Vilas Boas e Renato Dresch, e do corregedor Luiz Carlos Azevedo. Compareceram ainda, pelo menos, cinco ex-presidentes, vice-presidentes e ex-corregedores e dezenas de desembargadores e juízes. E mais, o presidente do TRE mineiro, desembargador Octavio Boccalini, e o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, e suas vices, Rosimere das Graças do Couto e Roberta Rocha Fonseca.
Assertivo, como é de seu estilo, Nelson Missias advertiu à audiência que o exercício do poder é algo que exige muita sabedoria. E que uma das coisas que aprendeu na vida é que quem está preparado para exercê-lo é quem está preparado para deixá-lo. “O dirigente que não compreende que o poder é transitório e nele quer se perpetuar, por vezes encontra uma ou outra dificuldade no caminho. Temos que ter serenidade e compreensão de que os homens passam, as instituições ficam. E as instituições são muito maiores que os homens que as compõem”, pontuou ele, ao agradecer a José Arthur pela retomada do republicanismo no Judiciário.
“Vossa Excelência, caro presidente José Arthur, tem um papel decisivo nessa condução de dirigir sem discriminar, dirigir sem dividir e buscar a conciliação de interesses. Aliás, num primeiro momento estranhei a quebra de nossa tradição, que é a inauguração do retrato presidencial na gestão imediatamente posterior, que não ocorreu agora. Mas a generosidade divina quis que esse evento recaísse na gestão de Vossa Excelência, sr. presidente, que inclusive atuou durante o meu mandato como superintendente na área de Compliance, por quem tenho respeito e admiração”, disse Nelson Missias.
Entre outras saudações, elogiou e reconheceu o papel do desembargador Geraldo Augusto de Almeida pela serenidade com que conduziu um dos períodos mais graves do Tribunal em 2018. Em abril desse ano, no final de seu mandato, faleceu o ex-presidente da instituição, o desembargador Herbert Carneiro. Coube a Geraldo Augusto, na condição de vice-presidente, assumir a Presidência até a realização de novas eleições. “Foi o mandato de um presidente da transição”, reconheceu Nelson Missias.
O presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, reconheceu e destacou a trajetória do desembargador Nelson Missias e seu estilo dinâmico e humanista. “Com sua atuação e seu total comprometimento, o ex-presidente notabilizou-se, entre outros aspectos, pelo diálogo permanente e harmônico com os Poderes Legislativo e Executivo em Minas, pela defesa inarredável da independência do Judiciário, pelos esforços em prol da modernização da Corte mineira, tendo expandido o PJe para todas as comarcas do Estado, e pelo impulsionamento do Plano de Aceleração de Obras, o que fez surgir vários novos fóruns pelo interior de Minas”, disse.
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