Saia justa na chapa aliada de Lula em Minas Saia justa na chapa aliada de Lula em Minas

Saia justa na chapa aliada de Lula em Minas

Prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos, foto Guilherme Bergamini/ALMG

Antes de encontrar o candidato, ou candidata, a governador(a) de Minas para fortalecer seu palanque em Minas, o presidente Lula terá que gerenciar outra crise entre aliados. A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), disse aceitar ser candidata ao Senado na chapa, desde que seja exclusiva, único nome na disputa. Ainda na quarta (26), a bancada federal fechou com Marília ao Senado. Em sua condição, ela citou abertamente que não aceita disputar a mesma vaga junto do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que pleiteia o cargo. Silveira é tido como ministro próximo a Lula, embora tenha comportamentos dúbios.

Por conta disso, levou nota de repúdio da bancada petista na Assembleia ao declarar que o vice-governador Mateus Simões (hoje, no partido dele) não seria tão ruim para Lula. A manifestação dele, feita no programa Roda Viva, soou como cumplicidade à entrega do PSD a Simões, já que Silveira é secretário nacional do partido.

Não há nenhum registro de reprovação do ministro a essa manobra que barrou a possível candidatura a governador do senador Rodrigo Pacheco. Caso queira ainda disputar, Pacheco já foi há muito convidado a procurar outra legenda. Silveira, que pretende disputar o Senado, não dá sinais de que vá fazer isso. Não irá deixar o posto de secretário-geral.

Aloprado e demente comandaram

Mais uma revelação da turma da trama golpista. Um diz ter ouvido vozes e tentou violar a tornozeleira eletrônica; o outro, um dos principais conselheiros, confessa que tem Alzheimer desde 2018. Pode ser estratégia de defesa de última hora para escapar da longa pena, mas a narrativa combina com o pesadelo vivido pelo país, de 2019 a 2022, culminando com a tentativa de golpe.

60 dias sem resposta

A Associação Mineira de Municípios (AMM) contou, nesta quarta (26), 60 dias sem resposta do governo mineiro a seu ofício com as demandas mais caras aos municípios. No primeiro e único encontro com Zema, a nova AMM apresentou sete pedidos, entre eles o ressarcimento de despesas assumidas pelos municípios que são de responsabilidade do estado, como aluguel de prédios para polícias e até o fornecimento de combustível para as viaturas. Apesar da insatisfação, os prefeitos seguem olimpicamente ignorados.

Candidatura municipalista

Por essa, e pela insatisfação com os pré-candidatos a governador colocados, os mesmos prefeitos reafirmaram a defesa de candidatura comprometida com o municipalismo. Pela segunda vez consecutiva na Caravana da Associação, na terça (25), em Machado (Sul), lançaram o nome do presidente da AMM, Luís Eduardo Falcão (sem partido), como representante deles na disputa ao governo de Minas. O anfitrião Maycon Willian disse ter perdido as esperanças em outros nomes e que Falcão conhece de perto as cidades e as necessidades do estado. Falcão ainda não se manifestou, mas precisa achar logo um partido porque o mercado está se fechando.

E o referendo da Cemig?

O governo mineiro apresentou a estatal Cemig na condição de corporation na proposta de adesão de Minas ao Propag que fez junto ao governo federal. Não combinou com a Assembleia Legislativa, porque o novo status implica privatização, que requer antes a consulta popular.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

Likes:
0 0
Views:
3
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments