O governo Romeu Zema (Novo) rachou ante o dilema de sancionar ou vetar o reajuste a policiais. O secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, põe seu prestígio à prova apostando e defendendo o veto do governador a todos os reajustes. Um dos fiadores da negociação com as lideranças de policiais, o secretário do Planejamento, Otto Levy, ameaçou renunciar caso o reajuste seja vetado. O governador tem até o dia 17 de março para resolver.
O secretário de Governo, Bilac Pinto (DEM), corre o risco de ser demitido ante o desacerto das votações de interesse do governo na Assembleia. Um dos líderes das forças de seguranças, deputado Sargente Rodrigues (PTB), avisou que, se Zema vetar o reajuste, ele poderá “entregar o cargo”, pois, a partir dai, “não aprovaria mais nem moção de aplauso na Assembleia,
Tido como dos mais sensatos no governo, Levy embarcou no último sábado para os EUA, argumentando assuntos particulares. Sua viagem não poderia ter acontecido em hora pior. O governo tenta negociar na Bolsa de Valores a venda do mineral nióbio, de suas reservas, no momento de crise do mercado de ações. Com a medida, o governo calculava ganhar até R$ 6 bilhões para compensar o pagamento do 13º salário ao funcionalismo. Pode ter que adiar.
Em nota, a Secretaria de Planejamento e Gestão esclarece que não procede a informação de que Otto Levy “ameaçou renunciar”. O secretário encontra-se em viagem ao exterior por motivos pessoais agendada desde 2019, sustentou a pasta.
No mesmo período, o governador irá decidir sobre a sanção ou veto, integral ou parcial, do governador. A ausência do secretário pode sinalizar perda de influência e derrota na defesa da sanção do reajuste aos policiais.
Depois de negociar por mais de ano com as lideranças do setor, o governo combinou reajuste salarial de 41,7% em três anos ao custo de R$ 9 bilhões. Antes de ceder, Zema pediu ao presidente Bolsonaro envio de tropas do Exército caso os policiais se amotinassem. Bolsonaro negou, deixando só a alternativa de ceder ou negar.
Zema passou o ano de 2019 inteiro dizendo que recebeu estado quebrado, mas na primeira pressão lascou reposição de 41,7% para os policiais em 3 parcelas anuais. Ou seja, perdeu o discurso sobre a crise fiscal. Na votação do projeto, dois dos três deputados do partido Novo deram e pediram votos contra.
A direção nacional do Novo foi contra e emitiu nota após a aprovação pela Assembleia. Sem respostas, a direção do partido recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a reposição. Para isso, o partido alegou descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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kkkkkkk que matéria mais ridícula. Sinceramente isso é para analfabeto funcional. O Governador fez um projeto de recomposição salarial com reuniões por mais de um ano. Você realmente acredita que ele iria vetar um projeto dele, veja vídeos dele falando sobre o assunto. O anexo que a ALMG fez estendendo é inconstitucional nem precisa de veto é natimorto. Em relação ao governo federal você acredita que o Bolsonaro vai penalizar Minas por causa da recomposição no setor que ele mais se identifica, isso nunca ocorrerá. Então não existem argumento só torcida contra.
O correto é vetar pois o momento é de colocar as contas em dia, pagar o que deve aos credores e não aumentar a despesa, não há espaço fiscal. Vejam bem, o governo não consegue pagar a folha atual, ainda deve bilhões de uma renegociação ocorrida ano passado com todas as prefeituras, deve bilhões ao governo federal e se agarra a uma simples liminar para não seguir pagando mas em algum momento vai ter que pagar. São mais de 100 mil servidores querendo o reajuste de quase 42%.
Exatamente, vão receber o aumento no salário parcelados a perder de vista, acham que dinheiro dá em árvore ou caí do céu.
Já acabou esse governo é de qualquer jeito, mentindo.
Pague meu décimo terceiro Governador. IPTU, IPVA , LUZ atrasados.
Não se trata de aumento, e sim de reposição salarial que assiste a qualquer trabalhador. O salário mínimo não é corrigido todo ano? Que hipocrisia esta contra os policiais e bombeiros, revejam aí nos anais da imprensa o que a classe aguentou de serviços penosos e insalubres nos últimos anos!
Cadê essa matéria quando no auge da crise o Pimentel deu reajuste pra outras categorias? teve crítica nesse além do fato aqui? esse monte de notícia? eu não tô lembrado viu... Suas críticas são seletivas, só se forem com agentes de segurança pública, por isso estão em decadência.
Forças armadas e religiosos deveriam ser proibidos de tentar cargo político, pois acaba dando nisso aí..