A disputa política não tem dia para começar ao contrário do processo eleitoral que tem data e regras da Justiça eleitoral para tudo. As eleições só acontecerão em outubro de 2022, salvo alterações imprevisíveis em tempos de pandemia. Dentro das condições normais de temperatura e pressão, seis nomes despontam, ou se preparam, para a disputa de três dos principais cargos em Minas.
Quais sejam: de governador, vice, senador, e ainda há o de presidente da República, que poderá ter um mineiro na disputa, mas ainda não está visível nem detectado pelos radares da política. Dos cargos visíveis, para o de governador, temos quatro nomes fortes numa conjugação inédita. São eles, o do próprio governador Romeu Zema (Novo), por razões nem tanto óbvias já que seu partido é contra, em princípio e ingenuamente.
Do lado oposto, está o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que, se não for louco como dizem os desafetos, vai disputar o governo de Minas. Fora desses dois polos, há o do presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), e o do novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM).
Esses seriam, ou poderiam ser, os cabeças de uma chapa que teria outros dois cargos importantes, como o de vice-governador e de senador. Para o de vice, dependendo da composição, um dos citados acima poderia ser opção. No caso, Agostinho Patrus, ou o presidente da Associação Mineira dos Municípios, Julvan Lacerda (MDB). Esse é cotado por conta da capilaridade da Associação e da defesa da pauta municipalista.
A disputa ficará mais interessante no cargo de senador. A vaga seria natural e favorável para uma reeleição do senador Antonio Anastasia. No entanto, ele também pensa em uma vaga do Tribunal de Contas da União. Para a vaga de senador, além de Anastasia, há nomes como o do presidente da Assembleia e do presidente da AMM.
Em recente live, Julvan Lacerda descartou disputar a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa. Ele planeja ser candidato a vice-governador ou a senador. Mas por qual chapa? Por conta de sua capilaridade, há interesse dos dois polos, o de Zema e o de Kalil. Ao contrário de Julvan, Agostinho Patrus já deixou claro que não repetiria o apoio a Zema como fez em 2018.
Na semana passada, Julvan reuniu-se com o secretário de Kalil, Adalclever Lopes (MDB), e, depois, com o senador Rodrigo Pacheco (DEM). Desse último, foi apoiador de sua candidatura à presidência do Senado, como defensor no campo municipalista.
Em outra disputa, menos midiática, o senador Antonio Anastasia (PSD), que poderia disputar a reeleição, pode ser indicado a ministro do Tribunal de Contas. Haverá vaga até o final do ano na cota do Congresso Nacional.
Aqui, em Minas, também abrirá vaga no Tribunal de Contas de Minas, com a aposentadoria do conselheiro Sebastião Helvécio. É vaga da Assembleia pela qual disputam os deputados Sávio Souza Cruz (MDB) e Bechir Duarte (PSD).
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Kalil não voto mais, os demais idem
Maria, eu te conheço de outros posts. Tá amarrada.
Um grande nome para o atual claudicante governo do estado de Minas Gerais seria o da professora DIRLENE MARQUES. Fui aluno dela na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG há alguns anos. Que ser humano fantástico!