O senador Antonio Anastasia (PSD/MG) assumiu a presidência do Senado em sua 1ª e histórica sessão virtual nesta sexta (20). O mineiro é vice-presidente, mas assumiu a presidência interinamente porque o presidente Davi Alcolumbre (DEM/AP) foi infectado pelo Coronavírus.
Na votação, o Senado aprovou, com quorum de 75 senadores, por unanimidade, o projeto de decreto legislativo (PDL 88/2020). Pelo projeto, fica reconhecido que o país está em estado de calamidade pública por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Adotada por precaução à epidemia, a votação foi considerada um sucesso pelos senadores apesar de alguns problemas técnicos. Antonio Anastasia disse que, pela urgência da matéria, o sistema não estava totalmente pronto e, por isso, os votos foram coletados verbalmente. As informações são da Agência Brasil.
Para liberar mais rápido os senadores mais vulneráveis, a votação seguiu por ordem de idade. O primeiro a votar foi o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), de 83 anos. A partir da semana que vem, segundo o senador, a votação passará a ser eletrônica, como é feita no plenário. Os senadores poderão votar “sim, “não”, “abstenção” e obstrução.
Pelo ato que disciplina o Sistema de Deliberação Remoto, os senadores, sem acesso à internet na hora da sessão, puderam votar por telefone. O senador Anastasia justificou, que nesses casos os parlamentares receberam uma senha para certificar a ligação. Foi o que fez o senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM-MG) entre outros cinco parlamentares.
Atendendo à recomendação de Anastasia, os senadores evitaram fazer longos discursos e a maioria foi direto à votação durante a sessão virtual. Os que usaram a palavra para se manifestar além do voto, desejaram melhoras aos três senadores que estão isolados depois de terem sido testados positivamente para Covid- 19. Além do presidente da Casa, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Prisco Bezerra (PDT-CE), que fez questão de participar da sessão, estão infectados pelo novo coronavírus.
Ainda na sessão, Antonio Anastasia formalizou pedido de desculpas à China em ofício para a Embaixada desse país. No documento, o Senado afirma que “nenhum obstáculo poderá separar nossos povos no combate a uma doença tão intensa e arrasadora”. O pedido de desculpas vem depois de o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ter usado o Twitter para atacar a forma como a China lidou com a epidemia de coronavírus que eclodiu primeiramente naquele país.
A declaração recebeu muitas críticas dos senadores, que classificaram a atitude como “absurda” e o deputado como “irresponsável”.
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A gente vê como minas está fraca politicamente,....um mineiro, vice de um merda do Amapá. O mundo está cantando mesmo.