Política

Sérgio Moro, a exemplo de Bolsonaro, intensifica presença nas redes sociais

Apontado como pré-candidato à Presidência da República, o ministro da Justiça Sérgio Moro, assim como fez Jair Bolsonaro ainda como deputado federal, está intensificando sua presença nas redes sociais. Exatamente hoje, 11 de fevereiro de 2020, ele celebra a conquista de 2 milhões de seguidores no Twitter e 1 milhão no Instagram.

No estilo paz e amor, sobre uma singela ilustração, usou na sua conta do Twitter uma frase do papa João Paulo II para comemorar o feito: “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão, não há perdão sem amor”.

Ao agradecer os seguidores, Moro afirma que o espaço nas redes sociais é para divulgar ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública e para colher opiniões a respeito. Pode ser. Mas é também um poderoso espaço que ele usará para fazer sua pré-campanha, para desespero dos bolsonaristas.

Jair Bolsonaro, um deputado federal do baixo clero, começou em 2010 a intensificar seu trabalho nas redes sociais (ajudado pelo filho Carlos Bolsonaro), que foi fundamental para a sua eleição à Presidência da República em 2018. Hoje ele tem 15 milhões de seguidores no Instagram, mais de 11 milhões no Facebook e 5,9 milhões no Twitter.

Imbatível Huck

Os números de Moro são mais modestos, na comparação com Bolsonaro, mas expressivos, já que o ministro só entrou de fato nas redes sociais a partir de 2019. Além de 2 milhões no Twitter e 1 milhão no Instagram, tem 1,7 milhão de seguidores no Facebook.

O petista Luiz Inácio Lula da Silva, a principal liderança de esquerda do país, tem 4,2 milhões de seguidores no Facebook, 1,4 milhão no Twitter e 1,7 milhão no Instagram.

Mas em termos de presença nas redes sociais, o apresentador Luciano Huck, que também é apontado como presidenciável, é imbatível. Ele tem 18,2 milhões de seguidores no Facebook, 17,7 milhões no Instagram e 12,8 milhões no Twitter.

Ricardo Campos

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  • Ao menos temos candidato da direita pra disputar os holofotes e não só tralha esquerdista, 50 tons de bolchevismo, pra escolhermos o "menos pior"... Ainda falta o Tarcísio de Freitas, o Salim Matar.

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