Vence hoje, 30 de setembro, o último dia previsto (e já prorrogado) para que estados e municípios concluíssem a reforma da previdência de seus servidores. Tudo à luz da reforma da previdência nacional. BH perdeu o prazo. O novo prazo foi dado pelo Ministério da Economia, já que o anterior era 31 de julho.
Como a maioria no país não havia cumprido, entre eles o Governo de Minas e a Assembleia Legislativa e outros 220 municípios mineiros, a data foi alterada para 30 de setembro, no caso, hoje.
Belo horizonte foi o primeiro a tirar sua proposta de reforma da previdência da Câmara Municipal, no dia 3 de julho, apostando que teria prazo até o final do ano. Apesar do novo prazo oficial não confirmar essa expectativa, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não reenviou a proposta.
Líder aponta acordo com maioria
Segundo o líder do governo, vereador Leo Burguês (PSL), houve acordo com a maioria dos vereadores que apoiam a atual administração de deixar o assunto para depois das eleições. Disse que BH não correria riscos por conta disso. No entanto, a portaria federal fala em suspender verbas extraordinárias federais a quem não cumprir e até não avalizar empréstimos para o município.
Como a campanha eleitoral é municipal, a maioria absoluta dos vereadores é candidata à reeleição. Ou seja, nada menos do que 37 dos 41 vereadores são candidatos. Apenas quatro deles, Bernardo Ramos (Novo), Fernando Borja (Avante), Orlei (PSD) e Ronaldo Batista (PSC) não irão disputar. Cada um por suas próprias razões.
Prioridade é sobreviver na política
Com a disputa, dificilmente, os vereadores retomarão a normalidade de votações no plenário da Câmara. A prioridade deles agora é a sobrevivência política de seus mandatos. O próprio prefeito é candidato à reeleição e não
Neste ano, de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, serão 100 candidatos a mais para o Legislativo da capital mineira em relação ao último pleito, em 2016.
Nessas eleições, 1.462 concorrem ao Legislativo de BH. Em 2016, 38 vereadores tentaram a reeleição na Câmara de BH. Porém, somente 18 conseguiram se manter no cargo.
Assembleia fez o dever de casa
No campo estadual, a Assembleia de Minas fez o dever de casa, priorizou o tema, realizou seminário para ouvir os afetados, no caso os sindicatos e associações de servidores estaduais.
Deu a oportunidade, que o governo Zema (Novo) não ofereceu, e envolveu representação dos três poderes e órgãos públicos. E mais, afastou o pacote de maldades embutido na reforma da previdência, que, por si só, já representa perdas para os servidores. Ao final, a Assembleia reduziu os danos da medida, apesar do aumento da contribuição previdenciária e mudanças mais duras nas regras.
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Evidentemente que haveria um desgaste político que iria favorecer a oposição, discutir nesse momento reforma previdenciária, então conclui-se: deixa depois das eleições pois, já estaremos reeleitos e com nova bancada sem qualquer possibilidade de desgaste político após as eleições e assim poderemos aprovar temas polêmicos como esse. Como sempre o povo é enganado.
Kalil e Léo burguês, só faltou o lula nessa foto pra formar uma quadrilha.