A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda (RJ) comunicou nesta sexta (04/02) que, na véspera, precificou em US$ 500 milhões a oferta de títulos de dívida (bônus). Os investidores desta emissão, com vencimento para 2032, receberão juros anuais de 5,875%. A empresa aplicará os recursos na melhoria do perfil do endividamento e finalidades operacionais não especificadas.
A oferta, nos Estados Unidos, focou investidores qualificados e cidadãos estrangeiros. Estes, porém, com operações fora do território norte-americano. A liquidação será na próxima terça (08/02).
A siderúrgica destinará os recursos líquidos da captação na recompra de títulos (7,625% Senior Unsecured Garanteed Notes – sem garantias) com vencimento em 2026. Mas alocará parte em operações em cursos.
CSN alonga dívidas seguidamente
A companhia recorre ao mercado com frequência nessas operações. Em junho de 2021, por exemplo, emitiu US$ 850 milhões e vencimento em 2031. Os investidores receberam e pagou juros anuais de 4,625%. A CSN, então, recomprou títulos com vencimentos em 2023.
Portanto, segue com alongamentos das dívidas.
O Grupo CSN é controlado pela família do empresário Benjamin Steinbruch.
Investidor qualificado
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) define como “investidor qualificado”, pessoa jurídica (institucional) ou física, com carteira superior a R$ 1 milhão. Entretanto, dá mesma classificação ao titular de alguma “certificação” reconhecida por ela.
CVM é autarquia ligada ao Ministério da Economia e atua, portanto, como agente fiscalizador das normas do mercado acionário.
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