Em agosto de 2019, o Banco BMG, de Belo Horizonte, decidiu interromper o processo de cancelamento do registro de companhia aberta, ou seja, com ações do capital listadas na Bolsa de Valores B3. Foi uma decisão de 91% dos acionistas.
Entretanto, de lá para cá o BMG assumiu várias desafios para sair da raia de simples banco de crédito consignado. Em muitos, ficou pelo caminho, principalmente com a dianteira dos bancos digitais sobre em instituições em novos serviços.
Nesta semana, porém, o noticiário colocou o banco fundado pela família Pentagna Guimarães sob mesmos holofotes de quatro atrás: cogita reabrir o processo de fechamento de capital. Entretanto, cobrado pela Bolsa Valores, diante da ausência de comunicado de Fato Relevante, o banco negou. Veja íntegra da resposta à B3.
Relembre notícia publicada aqui em 09/08/2019:
O BMG, controlado família Pentagna Guimarães, decidiu, nesta sexta (9), interromper o processo de cancelamento do registro de companhia aberta. Em abril, o banco comunicou que faria oferta pública de recompra de suas ações, “para fins de fechamento do capital”. Ou seja, cancelar o registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A AGE de hoje teve a presença de 91,13% dos acionistas, informou o diretor de Relações com Investidores do BMG, Flávio Pentagna Guimarães Neto.
O mercado, certamente, ainda tem perguntas para os administradores do BMG. No terceiro trimestre de 2018, o plano era levantar R$ 1,5 bilhão, mediante oferta de ações. Isso implicaria em abrir capital na Bolsa. Depois, mudou o rumo, prevalecendo o propósito de fechar capital. Agora, não fechará mais.
No primeiro trimestre, o BMG registrou aumento de 12% nas operações de créditos em comparação com mesmo período de 2018, atingindo R$ 9,853 bilhões. O lucro líquido cresceu 147%, para R$ 77 milhões. O banco, cujas decisões saem de acordo com as oscilações no centro financeiro de São Paulo, operava540 lojas de crédito Help.
Título de origem deste post: BMG cancela processo de fechamento de capital
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