A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), de Ipatinga (MG), fará captação de R$ 700 milhões, via emissão de debêntures simples não conversíveis em ações. Está será, portanto, a 8ª emissão, via 700 mil debêntures de R$ 1 mil cada.
Os recursos líquidos a companhia aplicará na antecipação de pagamento parcial da 7ª emissão – de R$ 1,267 bilhão e R$ 733 milhões. A oferta, em duas séries, também com esforços restritos de distribuição (já definido o investidor). O Conselho de Administração da Usiminas aprovou a emissão nesta terça (19/04).
Nesta nova captação, porém, os vencimentos serão em cinco anos, a contar das datas das ofertas – 23 de maio de 2027 e 23 de maio de 2029. Portanto, de prazos mais longos que na 7ª emissão, de quatro anos – 30 de setembro de 2023 e 30 de setembro de 2025.
Em 2019, pagou os grandes bancos
Os recursos da captação autorizada em 2019 foram destinados à liquidação de dívidas de financiamentos junto ao Banco do Brasil, Itaú e Bradesco. Eram, portanto, débitos em Cédulas de Crédito Bancário (CCB) e Nota de Crédito à Exportação (NCB) emitidas contratados entre 2014 e 2016.
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Usiminas apurou lucro 679% superior
A Usiminas apresentou o balanço patrimonial consolidado de 2021 com R$ 33,736 bilhões em receitas de vendas de produtos siderúrgicos e serviços. Portanto, salto nominal de 109,7% na comparação com 2020. As receitas incluem também a extração de minério de ferro, para consumo e mercado.
Mas, o salto extraordinário, mesmo, foi na rubrica do lucro líquido: de 679,1%, indo para R$ 10,059 bilhões. Na conta do patrimônio líquido, a siderúrgica lançou R$ 24,358 bilhões, ou seja, com aumento de 44,6%.
Em 2021, a siderúrgica consolidou na mineração novo método na destinação de rejeitos.
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